•••—•••— Mamain! Fofe mamãe!_ Sasaki murmurava desajeitadamente enquanto aquele homem ao qual me olhava com pena, a segurava com tanto carinho, ao menos alguém aqui parece ter pena de nós...
Não deixaria que Yazuki fizesse mal algum a sua própria filha, apesar de achar aquela situação um tanto apavorante, estava disposta a fazer qualquer coisa para que ele a deixasse em paz.
— Mamãe tá bem filha, não se preocupa tá?__ Mordi os lábios frustrada notando as pequenas lágrimas caírem do seu rosto enquanto ela se debatia nos braços daquele homem ao qual não a deixava sair.
Sabia exatamente que em algum dia passaria por aquela situação, apenas por estar casada com o Haruchiyo. Deu um passo à frente sentindo seu corpo cada vez mais fora do seu controle, como se estivesse prestes a desmaiar pela surra que tinha levado.
— Pobre Sasaki, terá a mãe e o pai com cicatrizes horríveis no rosto, será que algum dia seus amiguinhos da escola iram ter medo de ir na sua casa para brincar por conta de seus pais?__ Ele perguntou após passar a faca entre sua língua, a lambendo me causando um certo nojo.
— Monstro feoso!__ Sasaki gritou após enterrar sua cabecinha no pescoço daquele homem que arregalou os olhos encarando o chefe assustado.
— Sabe oque eu mais odiava no Sanzu?
— Corta logo essa puta todinha chefe!__ Gritou um homem ao fundo, que possivelmente seria apenas um serviçal desse cara.
— Você tem é inveja dele né?__ Me sentei no chão sentindo minha barriga latejar de dor, eu estava começando a sentir falta de ar.__ Apesar do Haru ter alguns problemas, ele é um bom homem, só que ser amado, e ele me disse que seu maior sonho tinha se realizado pois agora eu e a Sasaki estamos com ele....
— Inveja daquele psicopata? Nenhum pouco, e olha só ..... ele sempre me disse que odiava suas cicatrizes, oque ele ia achar se sua belíssima esposa também tivesse uma?__ Gargalhou após apontar a faca para o meu rosto.
— Vai se fuder seu verme escroto!_ Levantei minha mão erguendo meu dedo do meio, fazendo um gesto obsceno enquanto sorria, assim que o Haru chegar aqui, esse cara tá morto.
Seus homens gritavam em euforia enquanto presenciavam aquela situação, a pequena Sanzu ao qual levava um sobrenome falso, apenas se calou e observou toda aquela cena de olhos arregalados. O Homem ao qual se intitulava Yazuki, fazia um corte não tão profundo, mas que deixasse aquela cicatriz amostra, em uma grande linha reta, dês do início de sua sobrancelha até o final de sua boca enquanto você permanecia desacordada.
— AGORA!
Tiros entre explosões se faziam presentes naquele armazém deixando a pequena mas não tão indefesa máfia do Yazuki surpresa. O homem ao qual possuía uma enorme cicatriz ao redor do olho, saiu rapidamente após largar a faca no chão, assim que percebeu a real situação que se encontrava.
— WAKASA ELE É MEU! BENKEI PEGUE A SASAKI!
— Ursinho!_ Sasaki o chamou após levar suas pequenas mãozinhas até os ouvidos, os tapando com força incomodada pelo barulho.
Apesar de possuir alguns contatos que a ajudaram chegar ali primeiro, Senju sabia claramente que seu oponente possuía uma força e recursos superiores ao seu naquele momento, e não iria arriscar muito pois seu objetivo era apenas tirar sua sobrinha e cunhada dali, deixando que seu irmão ficasse com a parte suja.
— Merda.....oque esse cara fez com o rosto da [Nome]?_ Wakasa questionou a si mesmo em um tom baixo, após a pega-la nos braços.
— Wakasa-san precisamos ir, os membros daquele deformado estão trazendo reforços!!_ Gritou um soldado da Brahman após adentrar ao armazém nas pressas.
Não ligar muito para aquela situação, mas Wakasa sabia como era crescer sem uma mãe e pai presente, e não desejava aquilo para ninguém, carregou a mulher em seus braços que ainda permanecia desacordada, em direção a saída, até que notou um certo alguém parado não tão longe de si, encarando a mulher em seus braços, chocado com uma arma em mãos.
Era Sanzu.
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Sanzu junto a Rindou e Ran acabaram por chegar alguns minutos depois naquele local. Os irmãos Haitani's não deixariam aquela oportunidade escapar assim que notaram um certo homem rodeado de soldados, saírem as pressas pelo fundo, ao destravar a arma, notou um certo barulho familiar de moto que o fez sorrir, sabendo que seu chefe junto aos seus amigos, lidariam com aqueles de fora.
— V-você é o.....
— Oque que a brahman está fazendo aqui......não me diga que eles estão envolvidos nisso?_ Sanzu questionou ao rapaz com a jaqueta da gangue, assim que o agarrou pelo colarinho.
— Não senhor, v-viemos aqui apenas para resgatar a sobrinha e cunhada da chefa! Ela ordenou isso a todo custo._ Gaguejou desesperado tentando se livrar daquele aperto a todo custo.
— Solte o rapaz, você não escutou oque ele disse? Aqui nós estamos do mesmo lado, e a prioridade é resgatar sua família!_ Disse Kakucho aparecendo de surpresa após colocar sua mão sobre a do rosado, soltando daquele aperto.
— Como você já está....ah quer saber, esquece! Vamos logo lá pra dentro, tenho que salvar a minha família._ Destravou a arma, assim que a pegou das costas.
Correu desesperadamente para dentro do armazém, até que notou alguém um tanto semelhante sendo carregada por um do subalternos de sua irmã ao qual possuía um eterno ódio.
— Olha Sanzu, a [Nome] está sangrando e com marcas roxas, acho melhor você a levava para o hospital, enquanto isso....
— Wakasa Imaushi certo? Pensei que fosse mais inteligente ao querer mandar um traficante para um hospital onde possivelmente ira facilitar sua captura._ Kakucho ironizou deixando a Wakasa surpreso.
— O armazém da Brahman possui alguns aparelhos e medicamentos que usamos nesses casos, ou coisas piores, o Benkei sabe lidar com isso então te garanto que a [Nome] ficará bem!_ Disparou aquelas palavra enquanto corria em direção ao carro tentando não ser pego naquele tiroteio.
— Tsk...odeio ter que falar isso, mas confio a minha de minha mulher e filha a vocês._ Cerrou o punho livre com toda a força assim que falou aquelas palavras deixando seu orgulho cair.
— Que milagre é esse Sanzu.........
— Eu tenho um filho da puta para matar, então se vire com tudo isso aqui dentro._ Afirmou após retirar a katana das costas, guardando a arma em seguida, com um sorriso sádico no rosto.