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— Oque....porque esses seus pensamentos do nada?
— Estávamos na fila pra comprar o sorvete, aí uma garotinha apontou para meu rosto e disse que minhas cicatrizes pareciam de um monstro do jogo que o irmão dela joga, aí eu fiquei pensativo se a Sasaki também teria esses pensamentos_ Disse Sanzu após levar uma colherada de sorvete a boca da mais nova, que se encontrava mastigando aquele líquido que escorria por sua boca dando pequenas batucadas com as mãos no chão.
— Acho que irei deixar ela falar por si so_ Soltei minha filha na grama assim que a notei ficar em posição de engatinhar.
— Afu!_ Chamou a mais nova enquanto se arrastava em direção ao Sanzu que colocou o pote do sorvete ao lado após estender os braços a mais nova.
Uma sorriso pairava em seu rosto enquanto notava aquela interação entre pai e filha. Sabia exatamente das inseguranças que ele possuía em relação as suas cicatrizes, algo que sempre achou charmoso e atraente nele.
— Apa!_ Chamou a mais nova após firmar suas mãozinhas na perna do Sanzu.
— Ajude ela Haru!
— Ela falou papai?_ Perguntou surpreso após a pegar nos braços parando a centímetros do seu rosto.
— Apa!_ Disse com um sorriso banguelo no rosto.
— As cicatriz são as histórias de um herói_ Falei após notar que nossa filha tinha levado suas duas mãozinhas a frente do rosto dele.
Se aproximou parando exatamente ao lado da mais nova que encarava seu marido com um grande sorriso banguela no rosto. [Nome] sorriu ao notar a careta chorosa que ele estava fazendo para segurar o choro em frente a mais nova, nunca chegou a admitir a ninguém mas se derretia todo em frente a sua filha.
— A Sasaki ama você exatamente do jeito que é, ela não tera vergonha nenhuma de você Sanzu, ela assim como eu, o ama.
— Vocês são as mulheres da minha vida_ Ele falou após deixar um selar na barriga da pequena, fazendo barulhinhos de peido arrancando gargalhadas dela.
— Afufu!
— Tenho que passar no pet-shop, o trovão tá no pet-shop, a essa hora deve estar pronto já!_ Peguei meu celular em meu bolso notando uma notificação do pet-shop avisando que ele estava pronto.
— Eu não gosto daquele pet-shop, podemos mudar o local, nosso cachorro merece coisa melhor!_ Resmungou ainda com a mais nova nos braços.
— Deixa de ser assim, você só tá com ciúmes por conta do Chifuyu!
— Fufu?_ Virou o rostinho para o lado confusa.
— Sim filha, vamos ver o Fufu!
— Fufu uma porra, aquele marica não vai ver a minha filha!_ Levantou o tom de voz após se erguer junto a mais nova.
— Não levante o tom de voz pra mim Haruchiyo_ Pisei na ponta do seu sapato com o salto notando a carreta de dor em seu rosto.
— A-ai amor!_ Gemeu de dor.
— Doente do caralho _ Revirei os olhos e o dei as costas seguindo em direção ao meu carro, parece que o momento triste dele passou.
— A bunda gostosa que eu como!_ Disse em um tom alto após começar a me seguir.
— Seu idiota estamos em um local público!
— Abom!_Deu um pequeno gritinho após levar uma mecha do cabelo do rosado em direção a boca.
— Sanzu .....
— Argh.....olha é o seu carro ali né?_ Apontou.
— Eu espero pelo seu bem que não esteja ensinando esses tipos de palavras para nossa filha_ Respirei fundo após destravar o carro o notando entrar às pressas.
Seguiram em direção ao pet-shop para buscar o trovão que a mais nova tanto gostava. Trovão era um pequeno poodle de pelagem branca, pouco maior que a Sasaki, um cachorro extremamente dócil que acabou por ganhar do seu padrinho Kakucho.
— Como foi seu dia amor?_ Fingiu uma tosse falsa após levar a mão a boca.
— Ah foi normal, posei para algumas fotos ganhei algumas roupas de parcerias com marcas e uma reunião, ah e amanhã irei posar de lingerie_ Adentrei a rua após pegar um atalho para nossa sorte o pet-shop do Chifuyu não era longe dali.
— Mama.
— Eu sei filha estamos chegando pra buscar o trovão, pera só mais um pouco_ Apertei seu nariz levemente assim que a olhei de soslaio fechar os olhinhos.
— Vou com você para essa sessão de fotos de lingerie_ Disparou tais palavras sério.
— Tudo bem Haru, só não fica de pau duro que nem na última vez, não quero ter uma rapidinha com você no banheiro.
— Não tenho culpa se você me deixa cheio de tesão, ah e aquilo foi bom pra caralho, a rapidinha mais gostosa que eu já fiz_ Soltou um gemido de prazer.
— Safado_ Mordi os lábios assim que senti sua mão pairar em minha coxa, subindo cada vez mais, ele tinha colocado a Sasaki na cadeirinha no fundo que não parava de reclamar, apenas para me provocar.
— Presta atenção na pista amor, não pode bater o carro_ Alertou após adentrar sua mão por dentro da minha saia.
— H-haru_ Apertei o volante com força assim que senti seu polegar pressionar meu clitóris.