𝙌𝙐𝘼𝙏𝙍𝙊

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— Olha mamãe, o rosto dele é cortado!_ Apontou.



— Shiii fala baixo filha, ele pode achar ruim_ A pegou nos braços.


      Sanzu estava segurando sua filha nos braços, enquanto passeava com a mais nova até que parou para comprar um sorvete em uma barroquinha próxima ao parque, mas acabou que  por escutar uma criança falar de suas cicatrizes, oque o fez se questionar naquilo, afinal de contas mesmo com o passar dos anos aquilo ainda era um tópico sensível para si.



— Mamãe a cicatriz dele da medo, parece daquele monstro que o mano joga!_ Disse a criança em alto e bom tom.




— Cale a boca, vamos embora!_ Caminhou às pressas com a mais nova que encarava Sanzu de um jeito estranho.




      Apesar dos anos terem se passado dês daquele incidente, no fundo aquilo ainda mexia consigo. O Haruchiyo chegava a acreditar que não merecia mostrar seu rosto pois as pessoas não iriam suporta ver algo tão feio relacionado a um monstro.



— Senhor?


— Afu_ Segurou no cabelo do mais velho que ainda encara a criança nos braços da mãe.



     Chegou a pensar se também seria chamado de monstro por sua própria filha. Aquele medo constate o invadiu novamente, afinal de contas não culpava ninguém pois achava que os pensamentos daquelas pessoas estariam corretos em relação a si.


— Oi senhor, deseja sorvete de qual sabor?_ Perguntou o dono da barraquinha.




— Apa_ Levou a boca a bochecha do mais velho a mordendo em um sinal de chamá-lo a atenção.



— Ah é.....de morango_ Levou uma de suas mãos a cabecinha da mais nova a alisando.




— A sua filha é uma gracinha_ Comentou o dono da barraquinha enquanto preparava o sorvete.




— Eu sei, tenho medo que ela quando estiver mais velha tenha medo de mim_ Suspirou.





— E porque ela teria medo de você senhor?_ Perguntou após entregar o sorvete.



— Da minha aparência_ Pegou o sorvete das mãos do rapaz e saiu em direção a árvore mais próxima.



        Ao notar a grande sombra que fazia embaixo da árvore, acabou que por se sentar nela colocando a mais nova sentadinha na grama. Sanzu levou uma colherada do sorvete a boca notando o olhar fixo da sua filha enquanto lambia os lábios, sobre ele.



— Quando ela era mais nova ficava fazendo essa careta também enquanto eu tomava sorvete_ Murmurou após colocar um pouquinho de sorvete na colher, levando em direção a boca da mais nova que estava aberta esperando a grande colher entrar.



— Wha!_ Balançou a mão para o pai assim que notou oque ele tinha feito.



      Sanzu fazia um aviãozinho em direção a boca da sua filha, mas acabou por desviar e direcionar a sua a tomando por inteiro enquanto escutava os resmungos e gritos da mais nova.



— Mama.


— Eu vou te dar, não precisa chamar por ela_ Revirou os olhos pegando um pouquinho de sorvete o colocando na colher, dando a mais nova que mastigou em resposta adorando o sabor pelo grande sorriso banguelo que dava.


— Dando sorvete a nossa filha Haruchiyo?_ Segurei em seu cabelo o fazendo virar sua cabeça um pouco para trás, seguir eles realmente foi uma boa ideia.



— Mama!


— Espere ela falou oque?_ Soltei o cabelo do Sanzu me abaixando a frente da minha filha, ela tinha....me chamado de mamãe.


      Seus olhos permaneciam arregalados pela surpresa ao notar que sua esposa estava ali a sua frente e tinha presenciado todo o envolvimento dos dois juntos.



— Mama_ Ergueu os bracinhos.



— O-oi filha_ A peguei nos braços após deixar um selar no topo de sua cabeça.


— Esse sabor de sorvete me lembra bastante o passado_ Sanzu comentou.



— Haru está tudo bem?_ Me sentei na grama a frente dele, ele continha um olhar cabisbaixo e confuso, oque me deixou preocupada.


— [Nome] eu irei te fazer uma pergunta, mas peço que me responda com sinceridade_ Disse serio.



— Ah claro_ Franzi as sobrancelhas ao notar seu olhar pensativo e cabisbaixo sobre a Sasaki, talvez tivesse acontecido algo antes de eu conseguir chegar nesse parque....



       Aquela frase ecoou por seus ouvidos mas ainda não conseguia acreditar, seus olhos estavam arregalados enquanto segurava a mais nova em seu colo, que remechia seu pequeno corpinho chamando diversas vezes pela mãe.




— Você acha que a Sasaki me acharia um monstro por conta das minhas cicatrizes? Você acha que ela terá vergonha de mim por aparecer com meu rosto sem máscara na frente de seus amigos?_ Questionou após descer seu olhar para a grama a frente.

𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐩𝐚𝐢 𝐧𝐚 𝐁𝐨𝐧𝐭𝐞𝐧, 𝐒𝐚𝐧𝐳𝐮 𝐇𝐚𝐫𝐮𝐜𝐡𝐢𝐲𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora