CAMERON'S - (JJ Maybank )

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- Grace Cameron -

Algumas semanas se passaram, tudo passou extremamente calmo, não sei se é a palavra certa já que passei a maior parte dos dias chapada e deitada dormindo, talvez eu tenha parado um pouco no tempo mas se tem algum detalhe que eu realmente notei nos últimos foi a presença do JJ na MINHA CASA!

Eu sei que ele é amigo de Sarah e que ajuda John b nos barcos as vezes mas nem mesmo john que é contratado vem tanto aqui quanto ele. Depois daquele momento que tivemos quando ele veio comigo até em casa ele parece ter ficado estranho, não sei se sua ideia de me trazer café é exatamente descobrir todos meus segredos mas confesso que já aconteceu umas duas vezes na semana enquanto andava pelo jardim e jj me surgir com copos do Starbucks, não que eu esteja reclamando claro, só preciso me lembrar de falar com a Sarah sobre deixar pogues andando aqui o tempo todo, nada contra jj, só preciso do mínimo distanciamento social.

Nesta manhã específica, eu acordo com a minha porta sendo esmurrada, socos repetidos me fazendo pular da cama desesperada, ninguém diz absolutamente nada enquanto continua batendo, é forte demais para ser qualquer um dos meus irmão, assustada e ainda de pijama, levo a mão até minha cômoda, segurando atrás de minhas costas a arma enquanto me aproximo devagar da porta, lentamente girando minha chave e puxando a maçaneta

— Qual a porra do seu problema? — eu digo em um quase grito, suspirando e baixando minha arma

— Bom dia cunhadinha — John b tem um sorriso descarado no rosto

— Eu quase te matei — digo colocando a arma de volta a cômoda

— Você é preocupada demais, quem pensou que fosse? — john b debocha

— Sei lá? Um assaltante? Você não sabe bater como gente? Como minha irmã se apaixonou por você? — eu reviro os olhos, entrando no quarto e procurando meus chinelos

— Da pra fingir ser menos mimada e não acordar às 9 da manhã? — john b pergunta apoiando as mãos na cintura, eu me ajoelho no chão, apoiando a mão na cama e sorrindo inocentemente

— Desculpa se eu não sou a pobre que precisa acordar cedo pra trabalhar —

— Falou a garota que enfrentou uma gangue só pra vender cocaína — eu o cerro os olhos levantando o dedo do meio e vendo meu cunhado rir

— Eu não sou de ter arrependimentos, mas juro que me tornar sua amiga foi um dos maiores, você é um folgado — eu digo em forma de brincadeira

Mesmo sendo certa verdade, depois que john b descobriu que eu não iria socar seu rosto toda vez que ele se aproximasse, ele se tornou outra pessoa, temos intimidade suficiente para brincar um com o outro sem nos ferirmos, tenho que confessar, não é tão ruim para um pogue e chega a ser...suportável.

— Toma, jj mandou te entregar — ele me alcança um copo de café que eu estava estranhando ele estar segurando todo esse tempo

— Qual a do jj? Ele não deve ter dinheiro nem pra comprar pão mas me manda café todo dia? — eu franzo o rosto dando um gole no café realmente bom

— Eu tomaria mais cuidado, talvez ele esteja tentando te envenenar — eu encaro o recipiente, o copo branco e verde de um café quente do starbucks

— Quem sabe..— eu dou de ombros bebendo mais um gole longo de cafeína

— Enfim...Sarah deu a ideia de irmos testar nossas cordas vocais...tem um bar no lado cut, é velho, sujo e cheio de gente velha mas gosto de enfeitar dizendo que ele é rústico, tem karaokê e não é muito cheio...— john fala como o verdadeiro garotinho amedrontado que era antes, eu reviro os olhos já sabendo aonde ele vai chegar — Como eu sou um ótimo cunhado, simpático, sincero, amigo, legal, companheiro, leal, gostosão, que fez aniversário dia 3 de outubro...eu vim aqui na maior boa vontade te chamar pra ir com a gente