Capítulo 12 - Arquivos e mais arquivos

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Max

Sigo pelo corredor que até então estava vazio, sempre passando pelo ponto cego das câmeras e usando minhas novas adagas para destruir as que não possuíam. No meio do caminho acabei trombando com dois defensores, que mal tiverem tempo de apontar suas armas para mim antes de eu desarmá-los e matá-los. Passando por cima de seus corpos continuo meu caminho para a sala de segurança.

Conseguindo chegar à sala sem mais nenhuma interrupção, fico surpresa ao não encontrar nenhum defensor guardando a porta. Não me esquecendo da câmera que estava no corredor, arremesso minha adaga que quica na parede acertando a câmera. Como eu esperava no momento que avancei para a porta ela se abriu, antes que o defensor pudesse checar o que aconteceu com a câmera, o empurro de volta para dentro com uma lâmina atravessando seu peito.

Guardando minha adaga novamente, o deixo deslizando pela parede deixando uma trilha de sangue enquanto tentava estancar seu sangramento, o que foi em vão. Utilizando alguns códigos simples desativo todas as câmeras do prédio, pego seu cartão de segurança e saio da sala.

Seguindo pelo corredor que me levaria direto a sala de armas, dessa vez não encontrando nenhum defensor pelo caminho. Eu esperava mais, apenas três deles guardavam a sala, dois estavam do lado da porta e um na frente da mesma. Não querendo chamar atenção arremesso duas adagas, uma cravando no pescoço do defensor que estava de frente pra porta e a outra cortando a garganta de um dos defensores enquanto passava reto, acertando em cheio a clavícula do outro defensor.

Utilizando o cartão de segurança que havia pegado entro na sala, pegando uma pistola com silenciador atiro nos parafusos do duto que se encontrava no chão. Deixo a pistola no chão e levanto a grade do duto, entrando no mesmo logo em seguida. Por conta de o duto ser extremamente apertado, tenho que ir me arrastando até a sala do xerife, que por causa da morte do Marcus se encontrava desocupada no momento.

Assim que fico em cima da sala do xerife me certifico que a mesma está vazia antes de chutar agrade e cair, usando minha mão, meu joelho e meu pé de apoio para não cair de cara no chão. Sem perder tempo vou para a porta da sala de arquivos e tento abri-la com o cartão, não conseguindo me afasto da porta e a abro com o bom e velho chute.

Acelero meus movimentos, sabendo que não demoraria pra alguém encontrar os corpos e começarem a me procurar. Passo de estante em estante procurando pelos arquivos, consigo acha-los na última estante dentro de uma caixa, que continha todas as informações sobre Zaun. Ia sair da sala quando passei por uma mesa com fotos da minha casa destruída.

Aproximo-me da mesa e acendo a luminária que tinha em cima da mesa. Havia um arquivo escrito "confidencial" na capa e várias fotos dos destroços da minha casa, uma delas era de uma cabeça de macaco azul pichado no chão, eu conheço muito bem esse macaco. Ouço passos apressados no andar de cima, eles devem ter achado os corpos, pego o arquivo e as fotos que estavam em cima da mesa e os coloco na mochila em que estavam os outros arquivos, saindo da sala logo em seguida.

No momento que saio da sala a outra porta se abre, revelando dois defensores e uma Caitlyn que parecia muito irritada. No momento que os dois defensores levantaram suas armas eu corri em direção ao duto pelo qual entrei e usando a mesa do xerife como impulso, me agarrei à borda do duto e escalei pra dentro dele. Pude ouvir a Caitlyn dar alguma ordem antes de me afastar da sala.

Sabendo que agora todos os defensores estariam focados no segundo e terceiro andar, sigo pelo lado oposto da direção que eu vim que me levaria ao primeiro andar. Conforme eu rastejava o duto ia aumentando de tamanho, me permitindo engatinhar. Não demora muito para eu chegar à recepção, não escutando nada eu saio do duto.

Estou com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora