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Um carro da empresa parou em minha porta, Lia estava em meu lado me abraçando.
— Tchau mamãe - Ela fala ainda apertado com seus pequenos bracinhos meu pescoço — Tchau neném, se comporte - Digo a ela que acena — Vou ser bastante obediente com tia Mary - Ela fala e solto um sorriso quando ela fala. Lia ficaria com Mary nesse meio tempo, ela pegaria Lia em sua babá, assim que ela chegasse do trabalho. Havia conversado com Sarah que provavelmente ela ficaria uns dias, umas horas a mais com Lia, já que Mary não havia horário de chegada, obviamente eu a pagaria um pouco a mais.
— Está certo então - Beijo sua bochecha quando o carro buzina — Até logo pequena - A desço do meu colo — Tchau dona Mary - A abraço rapidamente e saio para fora, e escuto ela a gritar quando estava em frente ao carro.
— Aproveite os homens gostosões de lá, é Brasil que você vai - Ela fala e regalo os olhos ao escutar aquilo, a porta do carro é aberta pelo motorista de meia idade e entro, acenando para Lia que pulava de alegria.
O carro começa a andar e escoro minha cabeça no banco, suspirando e imaginando que entraria novamente a um avião depois de anos sem sequer chegar perto de um.
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Quando chegamos, Lucas já estava a minha espera. Me aproximo dele e pergunto — Irá demorar? — Estava apenas a sua espera - Ele diz com uma não no bolso e a outra em sua mala — Certo, podemos ir - Falo e ele acena seguindo até o seu jatinho.
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A viajem estava sendo longa e cansativa, meu estômago roncava freneticamente me avisando que eu não me alimentava a um bom tempo, meu café da manhã? Não tive, exatamente, simplesmente me esqueci de comer alguma coisa antes de vim para cá, certamente isso só poderia acontecer comigo, já eram 10:00 horas e quando sai de casa, foi 05:00 horas da manhã. Eu estava nervosa e talvez, ansiosa para essa viajem, seria a primeira vez em que eu ficaria longe de Lia por esse período longo, na verdade, nem em tempos curtos eu havia ficado longe da mesma e isso me dava um pequeno aperto no peito.
Lia era literalmente a única pessoa que eu havia na minha vida, tinha também minha tia, mas isso podemos deixar de lado. Ficar longe de Lia, significava muito.
Agora eu estava sentada ao lado da poltrona ao lado da janela e olhando para as nuvens do céu azul. Um deja vu me encheu ali, da lembranças da vez em que eu sai da Itália, grávida de Lia. Eu não conseguia parar de tocar na minha barriga, Lia se mexia agitadamente, parecendo que ela sabia o que estava a acontecer.
Toda essa "magia" some quando começo a me sentir fraca, minha visão começava a ficar escura e minha cabeça doía, me mexia inquietamente na poltrona e vejo que Lucas percebe isso, pôs o mesmo que se sentava a poltrona do meu lado se senta a minha frente.
— Emmy, está tudo bem? Está pálida - Ele pergunta é aceno a cabeça em concordância — Está sim, apenas um dor de cabeça incomoda - Digo para ele cortando algumas partes, já que não era uma simples dor de cabeça.
Minha visão começa a ficar um pouco mais fraca e minhas mãos começam a tremer, Deus, isso tudo está acontecendo pelo fato de eu não ter comido nada durante um tempo?
Lucas me analisava e parecia bastante preocupado — Emmy, não está nada bem, o que está acontecendo - Ele se aproxima de mim.
— Apenas a dor de cabeça, só isso - Digo não querendo o encher de bobagens — Você está pálida e suas mãos tremem - Ele aponta para minha mãos que estavam em meu colo.
— Vou no banheiro, deve ser apenas cansaço - Me levanto e nesse momento tudo começa a girar até que uma onda de escuridão me antige é simplesmente não consigo mais controlar meu corpo, começo s bambear e vou para cair no chão, mas mais fortes acabam me segurando antes que eu topasse com o chão, apago, não sentido ou escutando mais nada.
Merda, na primeira viagem internacional que faço no trabalho, tenho que dar esse fiasco? Só acontecia comigo, esquecer de comer.
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Sr. Rossi - Voltara para a plataforma dia 23/06
RomanceEmmy Barone, uma italiana de 25 anos que se muda para Nova York para recomeçar sua vida. Sua infância não foi nada fácil, com a morte de seu pai e uma mãe usuária, Emmy teve que se submeter a morar com sua tia paterna, as duas ao recorrer dos anos c...