Sr. Rossi - Voltara para a plataforma dia 23/06

XII

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Isso mesmo, não teria nem ao menos completado uma hora dês nossa chegada ao Brasil, e eu? Bem... sentada a uma cadeira hospitalar e uma agulha enfiada a minha veia tomando um maldito soro. Não que eu havia dado vexame, pelo contrário. Tinha conseguido me manter bem plena enquanto enfiavam a agulha em minha pele.

Quando cheguei, o médico disse que meu corpo estava desidratado por falta de refeição nas últimas horas, então acabei que por ficar em tomar um soro (que demoraria por volta de 2 a 3 horas)

Escuto o toque do meu celular em meu bolso direito e rapidamente atendo vendo ser Mary.

Chamada de vídeo on.

— Olaaaa!!! — Mary diz entusiasmada e sorrio para ela.

— Olaaaa!!! — Digo tentando manter o tom brincalhão

— Como está sendo aí? Já aproveitou muito as praias brasileiras? E os homens? — Sorrio para ela não bem animada e direciono a câmera do celular para a agulha que estava em minha venha, vejo seu sorriso sumir.

— O que aconteceu? A beleza dos homens foi tanta que perdeu até a pressão? — Mary diz brincalhona, mas sem muito entusiasmo na voz.

— Apenas tive um desmaio — Falo levemente e Mary regala os olhos.

— O que aconteceu? — Sua voz muda e percebo bastante preocupação.

— Vamos dizer assim que eu meio que esqueci de comer... de novo — Digo.

— Vai acabar morrendo assim Emmy — Diz, apenas.

— Talvez — Digo dando de ombros e ela regala os olhos

— Emmy?!! Quer morrer garota?— Ela grita

— O que? Tá maluca? Eu só falei brincando. Não quero morrer. Deus me livre! Apenas esqueci de me alimentar, nada de mais.

— Mas se esquecer de comer Emmy? Quem faz isso? — Levanto o dedo indicador em ironia e Mary solta uma risada.

— Sim Emmy, só você — Ela continua rindo — Mas iae? Seu chefe ao menos te ajudou?

— Por incrível que pareça sim... - Faço uma pausa — Ele quem me ajudou, me levou até uma cabine para tentar me reanimar — Digo e ela sorri largamente, tipo aqueles sorrisos "humm"

— Parece que seu chefe não é tão ruim assim.

— Mas ainda continua sendo um Incolto, freddo, arrogante, stronzo e figlio di puttana, ma bello da morire. (Sem educação, frio, arrogante, babaca e filho de uma puta, mas lindo para um caralho)

— O que caralhos você disse? — Ela me pergunta — Não entendo italiano não querida — Ela me repreende.

— Eu tentei te ensinar varias vezes italiano — Dou de ombros.

— E você? Ao menos aprendeu algo em alemão que eu te ensinei? — Mary pergunta é aceno.

— Um pouco.

— Pode dizer.

— Hurensohn (Filho da puta)

— Que boca suja Emmy — Mary ri.