XXXII

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A fila para a entrada do local estava enorme, o que resultou a alguns minutos à espera

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A fila para a entrada do local estava enorme, o que resultou a alguns minutos à espera.

— Meus pés já estão doendo — Reclamo e Mary ri.

— Para de reclamar um pouco dona Barone.

— Olha o tamanho do salto que você me fez vim — Falo apontando para meus pés — Nem começou direito e já estou sentido dores - A ruivinha olha para mim com um careta, solto um suspiro.

— Será que Lia está bem? - Penso em voz alta.

— Óbvio que está bem - Ela revira os olhos — Está bem longe dessa mãe desmiolada — Encaro ela com uma careta feia, ela solta uma risada alta, o que me faz da um sorrisinho.

— Estou brincando, ela está bem sim. Pare de ficar pensando nisso e só aproveite.

Finalmente havíamos chegado a bilheteria. Entregamos nossa identidade ao segurança e pegamos o ingresso, estando dentro finalmente da boate.

A luz de dentro da boate muda completamente com a de fora. As poucas luzes de led que iluminavam o local, deixando ele mais escuro do que o normal. O cheiro de bebida alcoólica com suor e perfumes todos misturados era o aroma desse ambiente. Corpos em volta do salão dançando e até alguns em canto se pegando. O som estava extremamente alto, algo que eu havia me desacostumando com os anos.

Mary olha ao redor com os olhos brilhando. Ela estava super animada para começar a festejar.

— Não acredito que estou em uma boate junto com Emmy Barone — Ela grita ao meu lado, por conta da música alta.

— Nem eu — Digo irônica.

— Vem! — Ela grita pegando meu pulso, tomo um susto já que estava distraída. Ela me arrasta até o meio da pista e tenta me fazer dançar.

— Ei, eu não sei dançar — Digo — Eu não vou passar vergonha dançando igual uma largatixa — Resmungo.

— Aposto que se tomar um pouco de álcool melhora — Ela diz sorrindo e balanço a cabeça freneticamente em negação.

— Sem bebidas para mim hoje — Ela abre a boca para dizer algo, mas a impeço com uma careta.

— Então deixa apenas a música te envolver, nada de álcool por hoje então — Ela repete o que eu havia dito. Ela começa a dançar meio desajeitada e tento imitá-la, o que deve ter saído uma imitação péssima. Olho para os lados e ninguém parecia se importar para a gente, o que me faz dançar mais desengonçado.

Minha respiração já estava acelerada, meu rosto soado, decido ir ao bar pegar uma bebida.

— Você quer algo para beber? — Pergunto a ruivinha que concorda.

Sr. Rossi - Voltara para a plataforma dia 23/06Onde histórias criam vida. Descubra agora