Coloquem essa música para tocar quando esse sinal (•) aparecer
Lia estava dormindo em meu lado em um sono profundo. Enquanto eu não conseguia dormir. Se passava das 02hrs e eu não conseguia fazer que algumas lembranças se afastassem da minha mente. Ultimamente veio muito lembrando da minha família. A morte do meu pai me afetou muito, principalmente pela sua ausência em minha infância. Ele praticamente era minha única família que me amava, já que minha mãe estava ocupada de mais se drogando.
Daqui alguns dias, será o aniversário do meu pai, ele estaria completando seus 70 anos. Me lembro bem das poucas vezes em que comemorávamos seu aniversário. Era tudo simples e as vezes o bolo era um cupcake, era o que dava para comprar.
Lia se remexe do meu lado e olho em sua direção, ainda estava dormindo. Me levanto da cama decidida ir até a cozinha beber um copo com água.
Passo por frente do quarto do Lucas e vejo a porta fechada. Seu quarto não ficava tão longe do quarto de hóspedes em que eu e Lia estávamos.
Eu estava realmente na casa do meu chefe?
Essa pergunta passou pela minha cabeça e acabo soltando um sorriso pelo jeito irônico que isso era.
Estava em uma escuridão, só não era tão escuro por causa da luz de Nova York que iluminava um pouco do ambiente. Tento memorizar a caminhada até a cozinha tentando não bater em nenhum objeto. Pego um copo no armário e a água na geladeira, tomando-a em pequeno goles. Me encosto na bancada e fico ali encarando o chão.
— Aconteceu alguma coisa? - Sua voz rouca faz com que eu tome um susto e derrube um pouco de água no chão.
— Está sim - Me viro para colocar o copo na pia, e acabo me esquecendo que eu estava apenas com uma blusa que ele havia me emprestado.
— Gostando da visão? - Viro de frente para ele o provocando, sabendo que ele olhava para minha bunda.
— Como não gostar de uma bundinha dessas? - Ele pega a água na geladeira.
— Seu dedo está melhor? - Aponta para meu curativo e sinalizo a cabeça com um 'sim' — O que faz aqui? - Pergunto para ele. Não havia percebido dês então que o mesmo não estava com camisa, apenas uma calça de moletom cinza. Encaro seu peitoral bem musculoso, me encosto na bancada e sinto minhas pernas falharem.
Solto um suspiro pela bela visão.
— Gosta do que vê? - Ele olha para o próprio peitoral e depois para mim.
— Como não gostar? - Retruco de volta.
— Vim apenas beber uma água, e você? Não conseguiu dormir? - Muda de assunto.
•
— Sim - Uma pausa — Muitos pensamentos - Sorrio maliciosa dando um duplo sentido a frase.— Não brinque comigo Emmy - Ele me prende na bancada, colocando suas mãos ao redor do meu corpo. Sua boca estava centímetros a minha e eu tentava de todo custo não beija-lo — Não estou - O respondo.
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Sr. Rossi - Voltara para a plataforma dia 23/06
RomansaEmmy Barone, uma italiana de 25 anos que se muda para Nova York para recomeçar sua vida. Sua infância não foi nada fácil, com a morte de seu pai e uma mãe usuária, Emmy teve que se submeter a morar com sua tia paterna, as duas ao recorrer dos anos c...