XIV

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Lucas Rossi.

Vi o brilho no olhar de Emmy de resplandecer quando ela vê Lia na chamada. Lia começava a conversar sem parar, deixando claro sua animação ao ver a mãe.

Eu não queria ser um de enxerido prestando atenção na conversa mas duas, então pego meu celular e começo a meche-lo. Por mais que a conversa que transitava ali estava bem mais interessante no que eu estava a fazer.

Mas olhei instantemente para Emmy no momento em que eu escuto sua amiga dizer; Você já comeu ao menos?- Escuto ela perguntar —Pelo amor de Deus, não desmaie de fome, no máximo desmaie pelos homens lindos que tenha aí - Sorrio ao ver o estado em que Emmy ficou, seu rosto estava vermelho e porra.

— Ok Mary, cadê Lia? — Emmy parece tentar mudar o rumo da conversa.

— Se bem que seu chefe já é um colapso, te admiro por odiar ele — Naquele momento olho para Emmy, ela não me olhou, estava envergonhada com isso. Acho que as pessoas estavam afim de deixar claro o qual filho da puta eu era com ela. Eu sorrio, ela estava desconfortável. Lia finalmente chega, preenchendo os segundos silenciosos.

— Olha isso aqui mãe — Lia diz anim
Eu havia parado de olhar para ela.
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Emmy Barone

Assim que desliguei minha chamada, a fome que eu estava antes havia sumido e ainda havia bastante sanduíche. Meu rosto queimava de vergonha.

Estava com tanta vergonha que tentava evitar olhar para ele, talvez se eu o olhasse e ele me olhasse de volta, seria mil vezes pior. Não era a primeira vez que isso acontecia, mas eu desejava que não tivesse acontecido nem na primeira. Meu medo era que ele ficasse chateado com isso, mas logo meu subconsciente condena "quando que ele ficará ofendida com uma simples secretaria o odiar?"

Talvez eu devesse ficar com esse emprego mesmo?

Mais uma vez, meus boletos respondem que sim.

— Bem... e-eeh — Travo ao falar — Você escutou? — Coço a cabeça desajeitada, olho para ele.

— Eu nunca imaginaria que a senhora me odiasse, não como tanto dizem — Encolho os ombros sem graça.

— Mil desculpas por isso, eu não o odeio, talvez eu tenha uma pequena raiva e- — Que merda eu estava falando?

Ele abre um sorriso largo, parecendo se divertir com tudo isso.

— Está tudo bem senhorita, você está no seu direito de não gostar de mim — Ele termina de beber seu copo de suco.

— Mas não o odeio - Reforço novamente.

— Pouco tempo atrás você disse ao contrário — Oh merda, por que tudo simplesmente finge que nada aconteceu?

— Perdão por isso — Fico sem jeito de dizer. Será que eu teria que me ajoelhar a sua frente por um perdão? Ou para ele ao menos esquecer do que houve aqui?

— Lia estava animada na chamada — Ele muda de assunto.

— Sim — Digo — Ela estava animada para mostrar seus desenhos. Só não entendi o último que ela havia me mostrado, ela desenhou alguém, mas não perguntei quem era.

— Lia parece ser bem amada — Ele diz

— Com toda certeza — Concordo com ele com um sorriso de canto.

Lucas havia terminado de comer. Minha fome havia passado, dou algumas beliscadas no sanduíche.
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A terça-feira havia passado rápido, o pique de reuniões continuaram no mesmo modo.

Assim que chegamos, cada um seguirá para seu quarto e a primeira coisa que eu fiz foi ir para o chuveiro tomar uma ducha fria. O dia estava mais uma vez quente e eu não poderia suportar tudo aquilo soada.

Assim que sai do banho e visto minha roupa (sendo um short e uma blusa de malha) me ajeito na cama e escolho algum filme na televisão, quando escuto a porta bater.

Corro até la para abrir a porta. Abro uma fresta da porta e vejo ser Lucas, segurando uma grande caixa preta sobre as mãos.

— Para você —Ele diz ainda segurando a caixa. Abro a porta completamente, dando uma visão mais completa dele.

— O que seria isso — Pergunto a ele ainda sem ter pego a caixa.

— Abra e veja.

Pego a grande caixa preta e a coloco em cima da cama, a abrindo logo em seguida. Lucas não entrou, permanecendo na porta.

Tiro o laço que o enfeitava e por fim, abro, revelando o que tinha dentro.

Um baile de máscaras? — Falo olhando para ele sem entender.

Na caixa continha o convite com duas máscara, uma masculina e a outra feminina.

— Amanhã? — Pego o convite que tinha ali — Mas nem roupa para isso eu tenho — Fala desanimada.

— Não se preocupe, seu vestido está dentro da caixa — Quando ele fala, olho para ele surpresa, volto meu olhar para a caixa e percebo o tecido do vestido preto.

— Um baile de máscaras no meio da semana? Só vocês para fazer isso mesmo — Digo olhando para ele, ele ainda não havia entrado para dentro do quarto.

— Isso na verdade é arrecadação de dinheiro para ONG. Todo ano eles fazem alguma festa temática assim.

— Entendo, mas tinha que ser logo amanhã? Não temos reunião a tarde?

— Apenas na manhã, a tarde estaremos livres. Pode ficar tranquila, dará tempo de você se arrumar e não se preocupe, amanhã uma equipe de profissionais estará a sua espera.

— Equipe de que? — Ergo a sobrancelha, o encaro.

Ele sai sem me responder. Provavelmente viria uma equipe de maquiadores.

Que dia seria amanhã.

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Sr. Rossi - Voltara para a plataforma dia 23/06Onde histórias criam vida. Descubra agora