Capítulo 13

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O som agora era de um blues distante, já não importava para elas. Ângela pediu que Maria deitasse ao seu lado somente em gestos, todo o corpo de Maria vibrava.

- Não, ainda não. — Ângela disse quase autoritária quando Maria quis lhe tocar. Outra vez uma de suas mãos segurava as duas de Maria.

Ângela passou sua língua em seu pescoço enquanto Maria movia o próprio corpo em uma tentativa quase desesperada de querer mais do que estava recebendo, o toque dos seios da mulher tão linda a sua frente lhe consumia o interno.

Maria abriu levemente as pernas sentindo quase doer de prazer pela falta do contato quando Ângela subiu devagar as mãos.

- Nunca mais quero que repita que é mulher comum na cama quando você está a beira de um orgasmo sem nem mesmo ser tocada. — Ângela subiu em metade de seu corpo. — Me ouve, Elisa?

- Uhum. — ela disse mais em um gemido do que em palavras. — Angie, por favor, está me torturando. Me toca.

Ângela respirou pesado, ouvir Maria daquela forma lhe chamar assim aumentou o próprio desejo que parecia lhe quebrar em pedaços. Entre as pernas de Maria ela sentiu quão excitada estava.

- Te sentir desse jeito me enlouquece e a vontade que tenho é tardar isso, te torturar até que você goze sem que te toque, Maria.

Ângela movimentava sutil seu corpo ao de Maria enquanto a mordia em seu pescoço. A tortura prazerosa enlouquecia a ambas, pareciam lhe tirar de qualquer sanidade que existia.

- Mas eu não vou aguentar.

- Eu sei.

Ângela tirou a última peça que vestia e Maria lhe olhava por toda extensão do corpo, seus seios não ficaram só no convite, Maria sem esperar por Ângela molhou com sua língua ali e o toque inesperado fez com que a mulher de olhos verdes os fechasse suspirando muito pesado.

- Não, Maria. — ela tentou se recuperar.

Segurando por seu corpo Ângela  sentou Maria sobre si fazendo com que seus sexos encharcados se tocassem. Maria jogou o cabelo para trás gemendo quase sem pudor quando a sentiu sem ainda nem mesmo mover o corpo.

- Devagar, Elisa. — Ângela falou quase falhando a voz.

Maria movimentava a cintura sem esforço, o contato deslizava, para ela foi difícil ir tão devagar mas Ângela a segurava por sua cintura ditando o ritmo.

- Eu não vou conseguir esperar mais. — Maria quase suplicou com a respiração pesada, os olhos de Ângela brilhavam de desejo.

Ainda naquela posição, dois dedos de Ângela escorregaram para dentro de Maria, ela que aumentou compulsivamente o ritmo.

- Elisa... Vem junto comigo, vem.

Ângela arqueou as costas de tanto prazer lhe quebrando em pedaços com aquele orgasmo que nunca experimentara daquela forma. Sentia-se enquanto sabia que seus dedos eram derramados pelo orgasmo de Maria, essa que quase caiu por seu corpo enquanto todo seu ser estava trêmulo.

Ofegante ainda sentindo daquela sensação, Ângela tirou rapidamente seus dedos fazendo Maria sentir aquela dor prazerosa quando outra vez a deitou ficando entre suas pernas. Ângela lhe dava prazer agora com a língua e a boca enquanto Maria gemia sentindo o segundo orgasmo com segundos de distância do primeiro, não imaginava caber tanto desejo dentro dela.

Ângela a beijava por suas pernas, sua barriga e ali deitou a cabeça enquanto Maria tranquilizava a respiração. Ângela sentiu com força aquela sensação de vício ao corpo de Maria mas silenciou para si. Devagar a respiração de Maria foi acalmando e Ângela sentiu carinhos em seus cabelos.

A número 43Onde histórias criam vida. Descubra agora