Cap 10

2.3K 134 93
                                    


Ela perguntou olhando nos meus olhos tentando me passar calma, acho que meu nervosismo é bem aparente.

Concordei com a cabeça e ela deu um mini sorriso de lado.

Ela colocou a mão na minha cintura e chegou perto do meu ouvido

B-Qualquer coisa me para tá bom?

Concordei novamente com a cabeça e a outra mão veio no meu rosto, ela tomando cada iniciativa foi bem aliviador na verdade.

Ela aproximou o rosto do meu e fechou os olhos, respirei fundo fechando também e assim que senti seus lábios nos meus fiquei tensa e mais ainda quando escutei todo mundo comemorar, ainda não havíamos nem tocado nossas línguas, ela deu uma risadinha soprada ouvindo as pessoas da festa mas logo voltou a ficar séria e a mão que estava em meu rosto desceu pra minha cintura como a outra estava, abracei o pescoço dela com as minhas e quando ela pediu passagem eu cedi.

Quando o beijo começou a ser realmente beijo uma onda de arrepio foi com força passeando por toda minha coluna, ela aproximou mais nossos corpos e colocou mais intensidade no beijo e isso fez eu me entregar completamente, ignorei os gritos e sons e foquei naquele beijo que por Deus, estava ótimo.

Ela apertou minha cintura me aproximando mais, se isso fosse possível, senti o arrepio de novo e deixei meus dedos se perderem nos cabelos dela, era um beijo calmo, calmo demais e isso fazia um calor muito estranho subir por meu corpo.

Ela apertou minha cintura novamente e dessa vez foi por baixo da minha blusa, isso me fez suspirar de forma inconsciente, puxei um pouco o cabelo dela que suspirou logo após de mim com meu ato.

Foi na maior sincronia do mundo e eu realmente esqueci de qualquer coisa beijando a garota que agora fazia carinho na minha cintura, mas começamos a precisar de ar e isso me fez sentir raiva.

Ela puxou meu lábio com os dela e eu me deixei levar com os carinhos, voltei a grudar nossos rostos e demos alguns selinhos nos separando, abri meus olhos com certa dificuldade e nos olhamos, ela sorria de lado e não nos soltamos.

Percebi que ninguém mais ficava reparando em nós e então voltei minha atenção a ela.

B-Espero ter sido uma boa primeira experiência.

Ela disse tímida se referindo a ser minha primeira garota, eu não sorri e não falei nada, apenas avancei a boca dela com vontade, nossos lábios se chocando com um pouco de força não fez diferença alguma, dessa vez eu pedi a passagem e ela sem demora nenhuma cedeu, ela deu um passo pra frente me fazendo ficar colada na parede e nossos corpos ficaram tão juntos que parecíamos querer juntar em um.

Ela levou uma mão até meu rosto e eu até sua cintura, apertei tentando descontar nela as inúmeras sensações que o beijo me causou.

Eu estava com o fôlego ÓTIMO ainda, mas ela foi separando, me deu dois selinhos que foram descendo até meu queixo e depois meu pescoço chegando na minha cravicula, o caminho de volta a minha boca foi com beijos mais molhados e eu suspirei, e foi um suspiro mais alto do que deveria, que porra é essa eu vou perder meus sentidos assim.

Ela voltou até minha boca e deu um sorriso bem cafajeste, a filha da puta é boa nisso.

Ela me deu mais um beijo, mas foi coisa de segundos me fazendo quase pedir por mais, mas ela foi parando novamente, se afastou de mim e eu respirei fundo tentando entender tudo o que acabou de me acontecer.

D-Acho que você foi

Falei fazendo ela sorrir da forma que fazia mais cedo.

B-Vamos voltar.

Amor ou Prazer? - Duanca Onde histórias criam vida. Descubra agora