Cap 16

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Bianca on

Acordei sem nenhum alarme e nenhum Gabriel na minha cabeça depois de uma noite agradável, ok, eu não posso reclamar de nada hoje.

Me espreguicei e fui pro banho, suspensão da escola seria uma coisa incrível se não fosse trágico.

Abri a água deixando cair e fechei meus olhos lembrando de ontem.
Depois de sonhar coisas sexuais com a Maria Eduarda eu me masturbei na ligação com ela, por Deus não tem como piorar.

Que porra essa menina tem pra despertar tanto tesão em mim?

Ela é igual a uma florzinha, mal sabe das coisas, nem se tocou ainda, se eu pudesse ensinava pessoalmente tudo que é de tão bom nisso, uh, seria ótimo.

Terminei meu banho e coloquei uma roupa confortável porém apresentável, desci procurando um cheiro de café mas nada, olhei a hora e vi que são onze, é faz sentido.

B-Bom dia vovó

F-Bom dia filha, quer comer alguma coisa?

B-Só tomar um café, não tô com fome.

Ela se sentou comigo na mesa e eu coloquei em uma xícara.

B-A senhora tá brava comigo?

F-Claro que não meu amor, mas não acho certo que faça isso.

B-Eu sei, foi um impulso bobo.

Ela sorriu

F-Você é novinha, tem muito o que errar ainda

B-Não fala assim que dá UMA preguiça

Nós rimos

B-A Duda tá de castigo por minha culpa

Falei bebendo o café

B-Vou pedir desculpa os pais dela.

Ela sorriu

F-E que tal pedir desculpas com um presentinho?

Olhei pra ela confusa

F-Eu faço uns biscoitos ótimos e você leva para eles.

B-É perfeito vovó, não tem como eles não me amarem.

Ela riu e e fomos fazer, ajudei ela com tudo e foi divertido como sempre, eu realmente tenho a melhor avó do mundo e não aceito nunca que alguém diga o contrário.

Ela fez uma bandeja enorme e cheia de cookies, a Maria Eduarda vai amar.

A vovó queria dar todos mas eu deixei uns em casa, euem eu também quero.

Coloquei no pote mais bonito que tem em casa e fui.

Respirei fundo e bati na porta, escutei passos e meu coração acelerou, merda tô nervosa.

A porta abriu e pra minha sorte e alívio a Maria Eduarda quem atendeu.

D-Oi

Ela disse sorrindo e antes que eu dissesse qualquer coisa os olhos dela desceram pro pote, e como se eu tivesse um déjà vu a garota sorriu de orelha a orelha estendendo a mão, mas eu segurei eles mais fortes e neguei com a cabeça.

B-São para seus pais primeiro, você depois.

Ela cruzou os braços com a maior cara de brava.

D-Não é justo Bianca.

B-É sim, preciso pedir desculpas.

Ela suspirou resmungando e deu espaço pra eu entrar, fomos até a cozinha onde eles preparavam o almoço, assim que me viram me olharam com uma leve cara de bravos.

Amor ou Prazer? - Duanca Onde histórias criam vida. Descubra agora