Romance Proibido

05

• Santos 🌪

Tava daqui só observando a Estrella rebolando aquele rabão dela.

Porra, eu não deveria me importar. É errado pra caralho, mas é mais forte que eu.

Balanço minha cabeça pra afastar esses pensamentos impuros e acendo um cigarro de maconha dando um trago logo em seguida.

Maconha é vida!

Vargas: Fala paizão, só observando a Estrellinha né? — Olho feio pra ele.

— Pra você é Estrella. — Ele ri.

Vargas: Santos, Santos, ciúmes da tua sobrinha? Cuidado hein, tá ligado como tua família é religiosa. Incesto é pecado. — Brinca.

— Tú tá doidinho pra levar uma bala no meio da testa né, parceiro? E pra tua informação nem seria incesto, ela não é minha sobrinha de sangue, ô caralho!

Vargas: Hm, então tu tá mesmo interessado na Estrella?

— Cala a boca filho da puta, vaza daqui! — Falo puto e ele levanta rindo.

Ninguém me respeita mais nessa porra!

Estrella: Cansei! — Fala se sentando no meu colo e deitando a cabeça no meu peito.

— Cansou de quê? Rebolar essa tua bunda, piranha? — Ela ri. — Ri mermo pô, tá certinha tu..

Estrella: Nestante o cansaço passa aí eu volto a rebolar mais ainda. — Reviro os olhos.

— Aê seu mano, tem aquele gelo lá? De maracujá? Gostosin pô..

Xxx: Tem sim Santos, já tô trazendo. — Assinto cheirando a cabeça da Estrella.

— Cheirosinha pô..

Estrella: Tô mermo, toda gostosa! — Reviro os olhos pela auto-estima da gata.

— Amor próprio é tudo! — Debocho e ela ri.

O cara chega com o gelo de maracujá e eu coloco no meu copo.

Começa a tocar um pagodinho maneiro e Gaby vem chamar a Estrella pra dançar que se levanta e acompanha a prima.

Bruna: Oi amorzinho.. — Pronto. Era o que faltava.

— Amorzinho meu pau! — Falo bolado.

Bruna: Foi mal gatinho. — Fala sentando no meu colo.

Deixo ela lá, da em nada mermo.

Bruna: Pega uma cervejinha pra mim? — Fala passando a mão pelo meu pescoço e eu chamo a garçonete que tava passando pedindo pra trazer uma cerveja pra Bruna.

Estrella: Tô com fome! — Fala sentando numa cadeira e eu tiro a Bruna do meu colo que olha com nojo pra Estrella.

— Pede comida aí gata. — Bruna me olha.

Bruna: Também tô com fome.

— Oh porra, tú não tem um pau pra sentar não? Me deixa em paz caralho. Mete o pé! — E logo ela começa a fazer escândalo.

Bruna: Eu faço tudo por você e você só me humilha, Santos. Por que ela você trata diferente? — Fala apontando pra Estrella. — Nem seu nome eu sei, porque você trata ela tão bem e eu tão mal?

Estrella: Não me compare a você tá. — Fala baixo.

Bruna: Cala a boca, sua vagabunda! Isso é tudo culpa sua, ouviu? Culpa sua! — Levanto pegando ela pelo pescoço.

— Olha como tú fala comigo e com ela caralho! Eu exijo respeito morô? Tu tá dentro da porra do meu morro, eu nunca te dei essa liberdade não. Se tu tá criando asinhas eu tô cortando agora. Rala daqui porra! — Falo soltando ela que sai correndo. Me sento novamente.

Estrella: Perdi a fome. Podemos ir pra casa? — Olho pra ela.

— Coé estrellinha, bora comer em outro lugar mais tranquilo então pô? — Ela assenti.

Estrella: Pode ser.. — Pego na mão dela e saímos em direção a minha moto, ainda bolado por conta da Bruna.

Porra emocionada do caralho!

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