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Estrella 🌟

Santos: Quer colar em um restaurante na pista?

— Melhor não, pode ser perigoso pra você.

Santos: Relaxa nega, eu rio na cara do perigo! — Rimos.

— Então vamos. — Ele liga a moto e saímos em direção a pista.

Uns minutos depois chegamos em um restaurante que não tem muito movimento. Bom assim.

Restaurante parece que era japonês, não sei se ele reparou.

Sentamos em uma mesa um pouco afastada e logo trazem os cardápios.

Luan começa a olha e faz uma cara feia.

Santos: Porra é essa? Isso aqui é comida aonde? Se fuder! — Gargalho.

— Luan, pelo amor de Deus! — Gargalho. — É comida japonesa.

Santos: Coé viado — Chama o garçom e eu olho indignada pra ele. — Só tem isso aqui pra comer mermo é? — O homem assenti.

Garçom: Tem muitas opções aí no cardápio, senhor. Pode conferir direitinho.

Santos: Tá bom, valeu, valeu.

Garçom: Licença. — Fala se retirando.

Santos: Né melhor a gente ir comer um dogão meneiro com uma coquinha geladinha não? Melhor do que comer esses... esses peixe crú! — Dou risada.

— Acho melhor mesmo, vamos. — Ele pega na minha mão e saímos em direção a moto de novo.

Ele me levou até uma praça onde tinha um trailer de hot dog.

Santos: Coé menor, pega dois aí pra mim. — O cara assenti e começa a preparar. — Vou alí comprar coca. — Aponta pra um barzinho aberto alí.

— Vai lá, eu pego aqui. — Ele assenti e vai.

Xxx: Aqui moça! — Me entrega os dois e eu entrego o dinheiro que Luan deixou a ele.

Sento no banco que tinha alí e logo ele chega.

Santos: Peguei uma de 1 litro logo. — Assinto e entrego o hot dog dele.

Começamos a comer conversando e rindo. Serião, meus melhores momentos são com ele.

Xxx: Oi! — Olho pra frente vendo Vargas e a mulher dele se aproximando. Nunca conversei muito com ela mas parece ser legal.

— Oi. — Falo jogando o saquinho do meu lanche no lixo que tinha alí. — Não sabia que vocês estavam por aqui.

Santos: Iae.

Vargas: Logo quando vocês saíram de lá eu fui buscar a Vih pra gente lanchar, estávamos indo embora mas aí ví vocês e decidir vim incomodar.

Vih: Kleber! — O repreende. — Desculpem se a gente estiver incomodando..

— De boa gata, incômodo nenhum. Sentem aí.

Ela se senta do meu lado e o Vargas do lado do Santos, eles começam a conversar e nos conversamos também.

Vih: É bem rara as vezes que te vejo pelo morro. Mas na verdade eu nem saio muito.

— Eu também não saio muito não mas tô sempre por lá.

Vih: Você namora o Santos? Eu nunca soube o certo. — Nego.

— Ele é meu "tio". — Faço "tio" entre aspas.

Vih: Como assim?

— Não é de sangue, eu sou adotada.

Vih: Ah, eu não sabia. Desculpa as perguntas..

— De boa, poucas pessoas sabem.

Santos: Bora galerinha do mal? — Levanto.

— Vamos.

Fomos cada um em direção as motos e voltamos pro morro.

Amanhã é sábado, dia de baile.

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Romance ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora