12. Pistas

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***

Dirigi até o endereço de Alicia.

Estacionei o carro em frente à sua casa, caminhei até a porta e toquei a campainha, uma mulher alta de cabelo loiro atendeu a porta. Suponho que seja a mãe.

– Bom dia. Suponho que seja mãe de Alicia Grant. —disse.

– Isso mesmo. —respondeu, me encarando de um jeito estranho.

– Sou a detetive Parker. Estou responsável pelo caso da Mady Rossi, amiga de sua filha. Será que eu poderia conversar um pouco com sua filha, por favor? Vai ser rápido, eu prometo.

– Claro. —sua expressão suavizou— Entre, por favor.

A acompanhei até a sala. A senhora Grant pediu para que me acomodasse no sofá enquanto chamava a filha. Assim o fiz. Ela perguntou se eu aceitava alguma coisa para beber ou comer, neguei.

– Essa é a detetive que gostaria de falar com você. —disse ela a filha, ao entrarem na sala.

– Oi. —Alicia falou, meio sem graça.

Assenti.

– Bom, vou deixá-las a sós. —sua mãe falou, antes de nos deixar sozinhas.

Alicia se acomodou na ponta do sofá.

– Está tudo bem, não precisa ficar nervosa, certo? —tentei tranquilizar Alicia— Só preciso que seja sincera comigo e contribua para esse caso se resolver o mais rápido possível. —disse. Alicia assentiu
para mim— Muito bem, podemos começar?

– Sim. —ela balançou a cabeça.

– Quando foi a última vez que você viu a Mady?

– No dia em que saímos e fomos até o Aurora, era o único lugar que íamos. Quando estávamos saindo do bar, um homem chegou em um carro preto dizendo que foi mandado para buscar a Mady. Nós não ligamos muito para isso, já que a mãe dela já mandava motoristas para buscá-la no bar. E então Mady entrou no carro. Essa foi a última vez que a vi. —Alicia contou.

– É verdade que tinha uma terceira garota com vocês?

– Sim, nossa amiga Lyla.

– Certo. —anotei tudo em minha agenda. Tudo mesmo.

– Acabou? —Alicia indagou.

– Só mais uma coisa... —terminei de anotar— Você se lembra do rosto ou da fisionomia do homem que foi buscar Mady? Consegue se lembrar se tinha mais alguém com ele?

– Não... —a menina ficou pensativa.

– Então, encerramos. —levantei do sofá— Muito obrigada, Alicia. Você contribuiu muito em meu trabalho hoje. Por favor, se tiver mais alguma coisa a acrescentar, ligue para este número. —a entreguei meu cartão.

– Claro. —ela sorriu gentilmente, me acompanhando até a porta.

Voltei para o carro e olhei meu celular.

Há uma mensagem do Phil e de outro número desconhecido.

A mensagem de Phil dizia:

Meios Para Um Fim - Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora