6. Tyler

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– Vocês conseguem me dizer se a Lilly saiu de casa, seja para se encontrar com alguém ou apenas saiu? —perguntei.

– Não lembro bem, S/n. —respondeu Cleo, a expressão pensativa.

– Eu a vi falando com aquele tenente... —falou Jessy.

– O Tyler? O mesmo que discutiu com vocês quando chegaram?

Por que ela falaria com ele? O que ela disse?

– Ele mesmo. —confirmou Cleo.

– Ela estava conversando com ele na frente de casa. Parecia ser algo importante, estavam falando tão baixinho. E a expressão do tenente estava seria, mas parecia bem interessado no que ela estava contando. —falou Jessy.

Será que...

Não, não, não, S/n. Tyler não faria tal absurdo.

– Vocês acham que os dois estão tendo algo? —indagou Cleo.

Meus pensamentos estão acelerados.

Isso é possível? Lilly e Tyler?

Tyler não é tão velho, é apenas cinco anos mais velho que Jake. Deve ter a mesma idade de Oliver.

Merda...

Brinco com os dedos das mãos, inquieta.

– Eu acho que eles não formam um bom casal como a S/n e o Jake. —disse Jessy.

Mostrei um breve sorriso.

Cleo parece reparar no quão distante estou.

– Você tá bem? —perguntou ela para mim.

Fiz que sim com a cabeça e disse:

– Bom, e-eu preciso voltar. —gaguejei— Sinto muito mesmo, mas prometi ajudar o Jake em algo que me pediu.

– Tudo bem. —falou Jessy— Cleo e eu vamos só caminhar até o fim da rua. Estamos precisando disso.

– Cuidado, por favor. —as desejei, antes de voltar correndo para casa.

Não, não pode ser verdade. Tem que ser coisa da minha cabeça. Mais policiais envolvidos nesse caso, não. Por quê...

Minhas mãos estão suando. Jake não está na sala, subo direto para o quarto para encontrá-lo.

Quando abri a porta, apressada, ele levantou em um susto da cama. Está sem camisa, só com uma meia branca nos pés e usando uma coeca preta. Parece que alguém estava bem confortável.

Sua boca está melada de chantily. Parece que comeu um cupcake.

– O que foi? O que há de errado? —perguntou.

Me reconponho para não transparecer minha ansiedade.

– Eu... eu só queria deitar com você. —inventei. Não é bem uma mentira.

– O desejo é tanto assim? —ele aproximou-se.

Merda.

– Bom, na verdade, eu gostaria de contar algo. —confesso.

Ele precisa saber. Eu só não quero acreditar nisso. Eu não tenho certeza também. Eu deveria ir atrás dos fatos.

– Estou ouvindo...

Certo, você consegue fazer isso, S/n.

– Só tenho mais dois dias aqui, com você. Vou deixar você e os outros sobre proteção dos policiais de Duskwood. Eu e os policiais de Salem vamos voltar para casa. O Eric e o... —hesitei. Não estou nada a fim de dar uma falsa garantia para Jake— e o sargento Tyler. —acabei dizendo— Sempre que puder, virei vê-lo e ajudar a inocentar você.

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