11. Usada

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⚠️conteúdo sensível, não leia se não se sentir confortável ao decorrer deste capítulo⚠️

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Uma parte de mim quer acabar logo com isso e apenas falar as palavras que ele deseja ouvir. Uma parte quer por um fim nisso e me render para a vitória dele, para deixá-lo me matar em seguida. Mas a morte nunca foi uma opção para mim. Uma outra parte se recusa a me rebaixar e aceitar ser controlada.

Olho para o lado e vejo Jake, balançando a cabeça, como se estivesse me dizendo para não fazer o que Oliver manda.

Lilly está com um brilho estranho no olhar, como se me ver morta fosse tudo o que ela deseja.

Anda, S/n, são palavras.

Não dá. Não consigo dizer o que Oliver deseja.

Me levantei.

Oliver parece intrigado com a ideia de uma arma apontada para mim não me intimidar.

– Você pode atirar em mim agora mesmo, mas eu jamais vou me ajoelhar diante de um assassino. —disse, o olhar semicerrado— Você pode me humilhar e colocar todos contra mim, —olhei para Jake— inclusive quem amo, mas jamais me rebaixarei a esse nível. Você só tem medo de me enfrentar. Você teme a mim mas não confessa. Não é à toa que vem planejando me matar há cinco anos. Mas eu estraguei seus planos, certo? Como sempre, você perde no fim, de uma maneira ou de outra.

– Se não vai se ajoelhar aqui e agora... —ele olhou para Jake— Vai fazer isso no quarto, em instantes. —ele apontou o queixo para Tyler— Leve ela.

– NÃO! —Jake correu até mim. Tyler o golpeou com um soco em sua nuca que o fez desmaiar.

Tentei correr, mas Oliver me impediu. Me debati em seus braços enquanto me mandava várias vezes ficar quieta.

Ele disse ao parceiro quando segurou minhas mãos:

– As algemas já estão prontas. A deixe pronta para mim, depois você poderá brincar, se quiser, e então veremos o que fazer com ela.

Gritei para que me soltasse. Para que me deixassem ir e implorei para que me matassem. Tudo era melhor do que ser um brinquedo pra esses dois. Disse até que me ajoelharia e faria o que quisesse. Oliver apenas disse que esperava essa disposição à cama.

***

Estou completamente despida, as mãos e os pés algemados separadamente à cama.

Tyler... Tyler me deu algo. Me drogou.

Poucas coisas fazem sentido. Não sei onde estou, não reconheço esse quarto velho e empoeirado.

Está tudo... confuso e... e bom.

Oliver prometeu me soltar se eu fizer o que deseja.

Não sei a quanto tempo estou presa à essa cama, mas só desejo sair.

Oliver entrou no quarto acho que uns 30 minutos depois que Tyler me drogou.

– Me solte... —murmurei.

– Em breve, querida. —Oliver está agora em cima de mim.

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