5 anos atrás
Um minuto aqui parecem uma hora. Não sei por mais quanto tempo terei de suportar tudo isso. A Hannah, que está do outro lado do quarto, não para de chorar desde a hora que cheguei aqui. Ela também está com a boca tapada por uma fita.
Desde que cheguei aqui, fui torturada de diferentes formas. Seu assistente faz absolutamente tudo o que manda. É ele quem fica de olho em nós duas quando o Homem Sem Rosto não está aqui. Esse babaca amarrou as minhas mãos muito forte.
O Homem Sem Rosto entrou agitado no quarto, caminhando furioso em minha direção. Ele sacou sua arma e apontou pra mim.
– Você contou tudo pra polícia?! —indagou, com a arma apontada para mim.
– Antes de vir para cá. —sorri cínica, apesar da dor.
Ele me bateu. Cospi sangue no chão.
– Isso não deveria terminar assim, S/n, não deveria! —ele deu voltas pelo quarto, de um lado e outro— Você vai viver com isso o resto de sua vida. Você viverá com o fardo de ter contribuído com a morte de Hannah Donfort. —o mesmo apontou pra Hannah, em prantos, do outro lado da sala.
– Não... —sussurrei.
O Homem Sem Rosto caminhou até a Hannah, apontando o revólver para sua cabeça. Fechei os meus olhos, desejando que tudo isso não passe de um pesadelo.
Não, não, não. Isso não pode estar acontecendo.
Não!
Um disparo foi feito. Abri meus olhos e tem sangue por todos os lados. Não é o meu de quando estava sendo torturada.
– Lembra do que eu disse na primeira ligação, S/n? —ele caminhou, manchado de sangue, até mim— Disse que mataria todos que você ama, não foi? Que tal iniciarmos com o delegado Parker? —ele se agachou na minha frente.
– Não ouse!
– Foi você quem estragou tudo, não eu, querida. —debochou.
– Vai se foder!! —insultei.
Ouço meu pai gritar por mim do lado de fora. Ele parece desesperado.
Tento gritar de volta para dizer que tudo não passa de uma armadilha, mas o assistente do Homem Sem Rosto tapa a minha boca. Me desesperei enquanto o mesmo foi se esconder na entrada do quarto, atrás da porta. Seu comparsa continuou atrás de mim, minha boca ainda sendo tapada.
Atualmente
– Olá, bom dia, detetive Parker. —Roger falou, o delegado do Departamento da Polícia Federal de Salem (DPFS), indicando com a cabeça para que eu me sente.
– Bom dia, delegado. —cumprimentei.
– Apareceu uma proposta para você, S/n. —ele anunciou. Finalmente!— A Polícia Federal foi solicitada para ajudar a Polícia Militar na resolução de um caso. É sobre um assassinato em Duskwood.
Duskwood?
Me estremeci ao ouvir o nome, mas manti a minha postura.
– Qual seria a ocorrência, senhor? —indaguei.
– Não quero perder tempo falando sobre. Mandarei os relatórios para você, certo? Você é uma das melhores e mais competentes aqui, S/n. Sei de tudo o que passou naquela cidade, por isso está em suas mãos decidir se vai entrar nessa ou não. Saiba que se você for, terá nosso total apoio. Assim se também escolher não ir.
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Meios Para Um Fim - Duskwood
Fanfic• Uma fanfic inspirada em Duskwood, um jogo. • Desde já, peço perdão caso encontrem erros de digitação. Se possível, podem me corrigir <3 S/n Parker, perita criminal da Polícia Federal, foi convocada pela Polícia Militar de Duskwood pata ajudá-los a...