Dulce Maria Espinoza Saviñón
Resolvi descer para tomar café da manhã, graças a insistência de Christopher. Coloquei meu vestido vermelho rodado e uma rasteirinha simples.
– Pronta Dulce? — apareci e nós descemos. – Bom dia.
Todos na mesa responderam em uníssono, eu também cumprimentei a todos. Fui apresentada a cada um que estava na mesa.
Aquele velho além do meu pai se chamava Donald, era o pai do Christopher, chefe da família. David era o irmão, Alejandro também. O velho não perdeu tempo teve mais uma menina chamada Estefanía.
Susana é a esposa do David, pelo que entendi eles tem um filho menino, que está estudando em um colégio interno fora do país.
– Pelo menos os Chechênia tem algo de bom a oferecer, as mulher. — Alejandro falou me olhando.
– É isso aí meu filho. Aquele velho conseguiu cumprir com o acordo.
– Vamos tratar de negócios? Tem muita coisa para fazermos. — Christopher falou interrompendo os dois, já se levantando junto com David.
– Calma aí maninho, vamos aproveitar a vista...
Christopher avançou sobre o irmão, lhe desferindo um soco no rosto do mesmo. Recebeu outro de volta, mas acabou dando uma chave de braço em Alejandro. David foi separá-los.
– Está vendo Christopher, gostar de vagabunda só da encrenca. Então, não se apegue a ela! — o velho falou e saiu acendendo um cigarro.
Os homens que estavam brigando ainda agora, seguiram todos para um corredor. Depois disso não tive mais apetite. Sai da sala e subi em direção ao quarto. Se for para ficar ouvindo insultos prefiro ficar no quarto trancada.
Já era tarde da noite quando a porta foi aberta.
– Vou precisar fazer uma viagem até a França.
– Não faz diferença, você some o dia inteiro. — parei de ler o livro e observei ele pegar alguns papéis.
– Você vai comigo. Não vou deixá-la aqui sozinha, até que se acostume com tudo e todos aqui.
– Sair de um quarto para ir a outro, para mim não faz diferença. — ele parou de separar os papéis e veio até mim, se sentando na cama.
– Dulce, quero ser pelo menos seu amigo. Não quero que esse casamento seja uma coisa ruim.
– Casar com quem não conhece não é ruim, é péssimo. — ele pegou minhas mãos e segurou sobre as suas.
– Eu sei como é, mas não temos culpa. Por isso sugiro uma trégua, que sejamos amigos, não dois desconhecidos.
Parei para pensar sobre. Se nós pelo menos fizéssemos amizade, talvez não fosse uma coisa tão ruim.
– Certo Christopher, aceito ser sua amiga.
Não houve nem se quer um abraço, ele só sorriu sem mostrar os dentes, se levantou e continuou arrumar os papéis.
– As meninas querem muito te conhecer. Acho que você deveria dar uma chance a elas também.
– É talvez eu saia um pouco e as conheça. — depôs de um tempo em silêncio eu disse: – Quando vamos?
– Amanhã cedo. Preciso estar lá antes do almoço.
– Nunca fui a França, não que me lembre.
– Onde esteve? Digo, sua família tem tanto dinheiro, poderia ter viajado para conhecer lugares.
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Deixe-a Partir
FanfictionDulce Maria é verdadeiramente apaixonada pelo seu primeiro amor, Michel. Se conheram quando adolescente, porém seu pai descobre. Essa descoberta será o início do sofrimento de Dulce, que será feita de moeda de troca em um acordo de paz com a família...