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Dulce Maria Espinoza Saviñón

"Fazer as malas, isso foi o que o Michel disse mas o que eu poderia levar daqui se cheguei aqui sem nada.

Assim que o Uckermann dormiu me levantei e fui vestir uma calça jeans e uma blusa, coloquei uma bota prendi o cabelo e cheguei até a porta mas parei bruscamente.

Eu realmente queria ir? Deixar tudo que estamos construindo para trás?

- Obrigada, por ter sido tão carinhoso. Espero que me desculpe e encontre alguém melhor.

Com lágrimas querendo saltar dos meus olhos eu saio sem olhar para trás, porque se eu olhasse pudesse ser que eu me arrependesse.

Mas eu não podia me arrepender, o Michel estava me esperando. Sai pelo fundo, pela estufa a mesma estufa que o Uckermann fez questão de montala para mim.

- Você demorou, achei que teria que invadir e te pegar a força.

- A força? Você não faria isso, né?

- Meu amor, eu te amo. Jamais faria isso. – beijou minha testa e fomos em direção ao carro prata."

🍂

Se passaram alguns dias desde que decidi ir embora da residência, estou morando em um apartamento com o Michel ele tem me tratado muito bem só não me deixou sair de casa ainda. Sai de uma prisão para vir para outra, mas ele diz que é para o Christhoper não achar a gente.

Como uma pessoa obediente que sou, esperei ele sair e peguei a chave da área dos funcionários onde uma funcionária passava, desci, eu precisava ir até uma farmácia hoje.

Comprei o que queria e fui em direção a casa, andando mesmo. Um bairro tão longe de onde eu morava e depois de tanto tempo ninguém iria me achar se era que estivessem procurando mesmo.

Cheguei no apartamento e fui direto para o banheiro, abri o teste de gravidez. Minhas mãos estavam tremendo e meu coração estava acelerado, se desse positivo talvez alguma coisa mudasse ou não. Me sentia completamente confusa.

A parte batendo me fez assutar, corri e escondi o teste na bolsa.

- Oi, amor.

- Oi, Michel.

- O que houve que está com essa cara como se estivesse pálida?

- Nada, eu só estou ansiosa para irmos logo.

- Humrum. Então vamos, vou colocar as malas e já venho te buscar. –me deu um selinho e saiu.

Desisti de fazer o teste, estou muito nervosa. Preciso me acalmar primeiro, antes de qualquer coisa.

Chegamos no  térreo do prédio, alguns seguranças estavam por perto. Achei que fossemos pegar o carro, assim sairíamos do mapa.

Para minha surpresa Christopher apareceu lá.

– Dulce! —disse se aproximando correndo.

– Christopher...— parou assim que o Michel apareceu ao meu lado.

– Tudo bem? Como está sendo ver a minha futura esposa?

– Seu desgraçado. —tentou avançar mas foi segurado. –Vamos embora Dulce.

– Ela não vai a lugar nenhum, mas não porque eu aprisono, mas sim porque ela quer ficar.

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