Christopher Casillas Von Uckermann
Já falei o quanto minha esposa é linda? Se já falei, vou tornar a repetir: Que mulher maravilhosa!
Dulce estava com um vestido verde escuro, esse era colado ao seu corpo, resaltando o que ela tem de lindo. Seu salto lhe dá um pouco mais de altura.
Só lamento muito ela não nós dar uma chance, para pelo menos tentar viver uma história feliz.
Se continuarmos assim, do meu lado fogo e do seu lado gelo em pouco tempo acabaremos como qualquer outro casamento de acordo, só fachada.
Precisei desligar meu celular, já que incistemente Thalía resolveu me ligar repetidas vezes durante o dia.
- Está espetacular!
- Obrigada, você também está lindo! — vi suas bochechas corarem.
Pegamos o carro e fomos até o restaurante mais badalado da cidadezinha.
O restaurante era alto com dois andares, vista para a praia. A lua estava linda, iluminando o céu e refletindo na água.
Percebi que Dulce gostou da vista, já que sempre que tinha oportunidade no meio da conversa olhava pela janela.
Terminamos o jantar, porém continuamos sentados um olhando para o outro.
- Não vai querer sobremesa?
- Só queria mais um pouco de vinho. – sorriu para mim.
- Não acha que já bebeu demais?
- Eu já sou adulta, mando no que eu faço.
Ela acenou para o garçom que se aproximou, ela pediu e tive que deixar, já que ela tinha razão.
- Eu estou ficando com calor Christopher.
- Vamos embora, já até paguei a conta.
Nós nos levantamos e saímos do restaurante, antes de ir ao estacionamento convidei ela a ir para a praia.
- Só me ajuda a tirar aqui... — tirei seus saltos, em seguida meus sapatos. Peguei em sua mão e fomos.
Dulce cambaleou algumas vezes mais a segurei firme.
Sentamos em frente ao mar e só aproveitamos a brisa fria que soprava sobre nós. Em determinado momento ela se levantou e correu em direção ao mar e se jogou na água.
Sai desesperado atrás dela, era um perigo as ondas principalmente no horário da noite. Para minha sorte logo ela surgiu dando risada.
Ficamos lá jogando água um no outro, Dulce ria de absolutamente tudo.
Fomos para casa já tarde da noite. No caminho para casa ela dormiu com a cabeça apoiada no vidro da janela do carro.
Para não acordá-la, peguei a mesma no colo e a levei até o nosso quarto.
- Obrigada... Minhas pernas estavam doloridas para caminhar até aqui. — falou de olhos fechados sorrindo.
- Era só pedir que eu te trazia. Já disse: faço o que você quiser minha princesa. – ela abriu os olhos.
Fiquei hipnotizado nos seus olhos que traziam um misto de tudo que ela provavelmente já tenha passado.
- Então me beija Christopher.
- Eu não posso. — fechei meus olhos, controlando a vontade de beijá-la.
- Eu sou diferente das outras mulheres a qual você já curtiu?
- Não é isso. Eu só não posso fazer isso com você assim... – olhei seus olhos mais uma vez.
- Ah! Estou gorda demais? A minha babá me disse que homens não gostam de mulheres rechonchuda.
- De jeito maneira você está gorda. Apesar de nunca ter visto o que tem embaixo dessa roupa, te garanto que você está ótima. — sorri e seus olhos encheram de lágrimas.
- Você é tão lindo. Parece que saiu de uma história...
- Obrigado, mas é bom você dormir. — beijei sua testa.
Sai do quarto e deixei que ela se vestisse com seu pijama. Foi o que ela fez, assim que voltei ela estava de baby-doll e enrolada de coberta.
Vesti meu shorts de dormir e me deitei no meu canto.
- Chris, está acordado?
- Sim. — ouvi ela soluçar. — O que houve Dul? — acendo o abajur.
- Eu só sou boba mesmo. Nunca sei de quase nada da atualidade, pareço uma boneca versão antiga... eu só queria ser normal.
- Você é normal e nada boba. Eu gosto do seu jeito meigo!
- Sério? — limpei suas lágrimas e acenei positivamente. Me deitei é ela me abraçou forte, deixando sua cabeça sobre meu peito.— Me promete que vai sempre estar aqui?
‐ Prometo minha princesa.
Achei que ela estivesse dormindo, mas depois de um tempo ela me chamou.
- Chris? – passou a mãos por meu peito, me trazendo uma sensação de nervoso e causando arrepios.
- Oi Dul...
- Eu gostei muito dos nossos beijos.
- Eu também gostei de beijá-la.
- Acho que ele não vai se importar se eu te der outros, né?
Não entendi sua frase, tentei chamá-la, porém ela praticando desmaiou.
Ela falou tudo isso por conta do álcool, amanhã nem se lembrar vai. Como eu queria que fosse verdade seus desejos de me beijar.
Estou gostando de uma mulher que não me fez absolutamente nada, só existe e respira. Se o meu pai sonha que ela não precisou se arrastar por mim, para que eu tenha pelo menos compaixão por ela, ele me mata.
Mas se eu continuar insistido e ela nunca retribuir, uma hora irei cansar...
> Dulcinha bêbada e com a língua solta? <
Votem e comentem bastante para o próximo capítulo!
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Deixe-a Partir
FanfictionDulce Maria é verdadeiramente apaixonada pelo seu primeiro amor, Michel. Se conheram quando adolescente, porém seu pai descobre. Essa descoberta será o início do sofrimento de Dulce, que será feita de moeda de troca em um acordo de paz com a família...