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Dulce Maria Espinoza Saviñón

Acabaram de pousar o jatinho, peguei minha bolsa e desci acompanhando o Christopher que andava apressado falando ao telefone.

–Dulce, preciso que vá para casa sozinha.

–Por que? O que aconteceu? — olhei seu nervosismo.

–Só vai para casa. O que aconteceu não te interessa.

–Seu ignorante! É melhor eu ficar longe de você mesmo. —virei as costas e saí em direção ao carro preto.

–Dulce! É o outro carro.

–Não fala comigo.

Fui em direção ao outro carro, o segurança abriu a porta para mim então entrei. Vi Christopher encostar e bater no vidro. Ignorei, mas o motorista abriu o mesmo.

–Não foi minha...— não deixei ele falar fechei o vidro. Ele desistiu.

O casarão estava vazio, pelo menos com tantos cômodos era o que parecia. Então o mordomo apareceu me cumprimentando.

–Olá, senhora. Está cansada da viagem? Como foi em Paris? Já temos um herdeiro?

–Calma!! É a viagem foi... proveitosa. — sorri para ele.

–A senhora Susana é a senhorita Estefanía estão no fundo. Não quer vê-las?

–Será que antes posso tomar um banho, estou um pouco cansada.

–Claro que pode senhora!

–Pode parar de me chamar de senhora? — fui subindo as escadas junto com ele.

–É que o senhor Donald não permite que nós os funcionários tratem com desrespeito a vocês.

–Isso é uma besteira. Eu quem escolho como você vai me chamar.

–Tenho que pedir ao seu marido.

–Para Bernardo. O meu marido vai aceitar porque eu autorizei.

–Obrigado por ser gentil Dulce! — deu pulinhos e eu ri da sua reação.

Depois de me despedir de Bernardo, entrei no quarto. Estava tudo em ordem e minhas malas já estavam desfeitas, por incrível que pareça.

Fui atrás das meninas, estou enrolando para conhecê-las realmente, para poder saber se não boas ou ruins. Encontrei as mesma em uma área de frente para um jardim.

O que me chamou a atenção foi uma espécie de estufa ao fundo. Ela estava com alguns matos sobre ela e limo.

Sai dos meus pensamentos com alguém me chamando.

–Como você é linda Dulce!

–Tudo bem? Eu sou a Susana, lembra de mim do dia do café da manhã?

–Eu sou a Estefanía, irmã do Cris.

–Oi meninas! É um prazer conhecer vocês! — sorri e elas me levaram até a mesa em que estavam.

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