Deixe-a Partir

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Christopher Casillas Von Uckermann

A noite no cassino foi bem agitada, muitas apostas, bebidas e mulheres. Vários dos homens que estavam na festa estavam aqui.

Custei a apostar alguma coisa, porém, quando o fiz recebi em dobro, acabei recebendo o que perdi na noite anterior. Com isso acabei decidindo que já era a hora de ir embora.

Entrei no quarto e vi que Dulce estava dormindo, em um canto da cama. Tentei ser o mais silencioso possível antes de me deitar.

Era estranho pensar que eu tinha uma esposa, a qual era só de fachada. Desde que casamos eu não havia tido nem um tipo de relação sexual, exceto por ontem.

Dormi com a Thalía, ela era uma mulher extremamente linda, mas nunca passou de uma amante. Quando eu precisava ela estava lá.

Não posso negar que Dulce consegue superar todas as mulheres a qual já fiquei, no quesito beleza.

Seus olhos, apesar de emanar tristeza, são lindos, sua boca bem desenhada, seu rosto angelical. Estou pensando nela com muita frequência.

Desde que casamos não a toquei, não por falta de vontade mas porque a mesma não quis. Ontem ela estava com um ar de sensualidade, dentro daquele vestido, chegando no quarto eu a vi de baby-doll fui ao delírio.

Não consegui dormir com ela ao meu lado, tentando imaginar como seria se ela me deixasse torná-la minha mulher. Esses pensamentos me deram uma ereção, tentei ignorar mais foi impossível quando ela sem querer roçou em mim.

Ela percebeu o volume no meio das minhas pernas, correu para o banheiro. Decidi me livrar  dessa mulher que se fazia presente em meus pensamentos.

Procurei a Thalía, sim, a mesma da festa que eu afastei da Dulce. Thalía apesar de ótima é uma prostituta, já banquei seus caprichos muitas vezes, estou falando de dinheiro.

Ela só estava lá na festa, porque provavelmente algum dos sócios solteitos havia levado. Eu afastei ela de mim semanas antes de casar, mas ter feito o que fiz ontem provavelmente vai ser uma brecha para ela se reaproximar.

🍂

Estamos subindo a Torre Eiffel, sinto minha esposa abraçar mais meu braço. Com muito custo Dulce resolveu subir a torre.

Passamos em algumas loginhas que haviam ali na torre mesmo. Paramos para comer alguma coisa.

– Viu, como aqui é lindo?

– Sim. Aqui é muito lindo e bem arquitetado. — podia ver isso por seu rosto sorridente.

– Vamos voltar amanhã, bem cedo.

– Certo. Podemos mudar de assunto?

– Claro! Estudou alguma faculdade?

– Não. Meus pais não autorizaram, só fiz aulas de música.

– Então você canta? — olhei surpreso.

– Não tão bem, prefiro tocar. — desviou o olhar para a vista. – E você? Fez faculdade de que?

– Só administração, por pura necessidade.