4

200 26 38
                                    

Dulce Maria Espinoza Saviñón

Parecia uma reunião familiar muito importante, a maioria dos homens acompanhados de suas esposas.

Tinham algumas mulheres e homens que pareciam ser solteiros, pois, não os vi com ninguém.

– Quer? — Christopher me ofereceu uma taça de espumantes. Balancei a cabeça negativamente.

– O que é essa festa? Todos aqui são o que?

– É uma forma de mostrar que todos nós estamos em paz, uns com os outros. O que somos não vem ao caso.

Um garçom se aproximou e falou algo no ouvido de Christopher, então ele me olhou como se dissesse que precisava sair, em seguida foi.

Depois de alguns minutos sozinha, uma loira muito linda por sinal se aproximou de mim. Pegou um espumante e começou a falar.

– Você é nova por aqui, né?

– Sim. Casei tem pouco tempo. — ela me olhou como se me avaliasse

– Deve ter se casado com o senhor Gusmão.

– Ah, não. Sou esposa do Christopher. — sorri para ela de maneira gentil.

– O Uckermann? O Cris?

– Sim. — disse meio incerta.

– Prazer, meu nome é Thalía. Como se chama?

– Lindo nome. Eu me chamo Dulce.

Não tivemos tempo de falarmos mais nada, já que o assunto havia acabado de chegar.

– Oi Cris! — a loira o abraçou. – Estava aqui conhecendo a sua esposa.

– Certo Thalía, podemos nos falar depois? Agora eu e minha esposa estamos com um pouco de pressa.

– Mas...— não terminei de falar, já que ele me  levava para a saída do salão.

– Tchau Dulcinha, adorei te conhecer! — ouvi Thalía falar.

O trajeto mais uma vez foi feito em silêncio. Fomos lado a lado no banco de trás do carro, mas foi a mesma coisa de estar só.

Subimos para o quarto de hotel. Assim que entramos eu fui direto para o banheiro, tomei banho e saí com um baby-doll, dos que eu tinha ganhado.

Minha esperança era de que Christopher tivesse saído, mas o mesmo estava na sacada bebendo uma dose de uísque.

Seus olhos se encontraram com os meus, então desviei e fui me deitar. Não fazia nada do dia, a não ser deitar. Observei Christopher entrar no banheiro, não demorou muito saiu só de cueca.

– O que é isso? — tapete meus olhos.

– Um homem de cueca?!

Senti o lado da cama se afundar, sinal que ele havia se deitado. Abri os olhos e decidi ignorá-lo.

Como se o universo estivesse contra mim, no canal que deixei estava falando sobre como cavalos marinhos procriam.

Deixe-a Partir Onde histórias criam vida. Descubra agora