Poema 48

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Ouço vozes dos silêncios
elas me contam de você
e dessa vez, não sei o que dizer.

escuto o burburinho da noite
a festa das árvores, na companhia do vento
e é fome que eu sinto
e é em você que penso.

não nomeio isso como tormento
porque todo amor é bonito
apesar desse ser tão triste
e você me tratar tão esquisito

talvez esse poema, seja só um verso de solidão
a ressaca descendente de uma taça de bebida
devo apenas estar cansada
dessa inconstante despedida
de saber se você está ou não na minha vida.

Leylla E.

A voz que o silêncio tem.Onde histórias criam vida. Descubra agora