ur best friend ¤ kehlani (G!P)

fourteen

¤ — KEHLANI.

— E assim se foi a Flora? —Sza questiona, bebendo mais do seu gin.

Eu dei de ombros, apoiando meus cotovelos no balcão do bar, ficando de costas para o mesmo. Hoje não queria saber de mulher, Normal Girl da Solana estava bombando no tiktok, meu álbum estava quase pronto e Zendaya tinha sido convocada para Homem Aranha. Hoje só tínhamos o que comemorar!

— É, mas eu não quero saber de mulher. —falo, piscando para a morena que passou a minha frente me olhando— Hoje é a nossa noite.

— Sei. —Daya que me observava solta, rindo.

— Até que eu curtia aquela garota, agora quando você for fazer tatuagem ela vai errar de propósito! —indaga Solana e nós rimos.

— Eu falei pra você não vacilar com ela! —diz Daya— Até indireta no twitter ela postou...

— Ainda bem que é privado. —finjo alívio — Você não está entendendo, ela me bloqueou de tudo!

— E com razão. —Sza fez careta.

— De que lado você está? —abro os braços, questionando.

— Do seu que não é.

Retruca, fazendo Zendaya gargalhar.

— Meninas! —Ash havia chegado.

— E aí, feioso! —Daya cumprimenta.

Ele abraçou as duas e nós fizemos o toquinho de sempre.

— Meus parabéns, estou orgulhoso de vocês! —exclama, com os olhos brilhando.

Meu melhor amigo era um babaca, mas convenhamos, eu amava esse cara. Ele sempre estava em tudo, me apoiando em tudo. Por mais que parecesse mais sua mãe do que qualquer outra coisa. Nós tínhamos um ao outro.

Nós engatamos em outro assunto, logo Neels e Markell chegaram. Jessie Reyez uma das minhas melhores amigas também a mesa fora enchendo, ficando animada, nós estávamos conversando, rindo, o petisco também chegou.

Eu amava noites como essas.

(...)

— Preciso fazer xixi. —Solana fala no meu ouvido, pela música alta.

— Quer que eu te leve lá?

— Gente, —Zendaya chama, interrompendo Sza— Aquela lá não é a Annie?

Aponta e meus olhos seguem a direção. Era Annie mesmo e puta que pariu, linda para um caralho. Parecia que ela estava lá há algum tempo, assim como nós. Ela estava com uma bebida em mãos e dançava com um homem, talvez fossem amigos. Não era nada tão estou dançando pra seduzi-lo.

O jeito que ela dançava e não deixava uma gota daquela cachaça cair, me prendia. Os fios de seus cabelos suados, tocando as costas peladas pelo enorme decote que havia em seu vestido. Tanto na frente quanto atrás, as argolas douradas brilhavam, ela ria feliz e rebolava. Aí papai...