thirty-seven (hot)

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¤ — KEHLANI.

continuação...

  Como eu poderia dizer pra Annie que eu sentia até demais por ela, estando dentro de um relacionamento? Ou melhor, um namoro arranjado, qual eu assinei o contrato HOJE.

Nós nos beijávamos tropeçando uma nos pés da outra até o quarto, só queria dizer que estava com saudades. Morrendo de saudades. E me negava a aceitar esse fato, aceitar que ela me deixava vulnerável. Que alguém ainda conseguia me ter assim, e esse alguém era ela...

— Eu não posso, Annie...

Gemi ao sentir sua mão em meu membro. Minha consciência vinha me matando, desde que Ash sofreu o acidente. Porém eu não conseguia evitar isso, evitar ela.

— Fica comigo, Lani. —pede— Fica comigo.

Se abaixando até o meu membro e pegando o mesmo. Annie deixou uns beijinhos em minha glande e logo ele estava todo em sua boca. Porra, ela fazia isso tão bem! Segurei sua nuca, a guiando enquanto ela me chupava sedenta e fazia algum movimento giratório com a língua acima da cabecinha, o que me deixava louca. Toda vez que ela me sugava, eu ia no céu e voltava.

Mas felizmente logo ela voltou a minha altura para me beijar. Retiramos nossas roupas entre beijos e num piscar de olhos, ela estava completamente nua em cima de mim. Roçando no meu membro, gemendo meu nome baixinho enquanto era minha vez de chupar e mordiscar aqueles seios nos quais eu me perdia.

— Você não me quer? —Annie sussurrou, manhosa.

Annie teve a audácia de sentar em meu membro, lentamente. Até que ele estivesse totalmente dentro dela, e fora uma das melhores sensações do MUNDO.

— Filha da puta. —murmurei, baixinho.

Ela sabia que me tinha na palma da mão, que eu estava prestes a explodir.

— Eu quero uma resposta. —diz, direta.

E eu que estava sentada na beira da cama, com ela em meu colo. Troquei de posição, deitando Annie sobre o colchão e ficando por cima. Ela abriu bem as pernas, quando me encaixei no meio delas e voltei a penetra- lá.

Comecei com movimentos lentos, enquanto eu segurava seu pescoço e ela olhava no fundo dos meus olhos.

Droga, por que tudo que é proibido é mais gostoso?

— Você é tudo o que eu quero. —falo, perto de sua boca— Tudo.

Annie estava tão molhada que isso me motivava a meter com mais força, nós conseguíamos ouvir o "plof, ploft" que sua intimidade fazia. A gente se beijava, na intenção de abafar o gemido de ambas e eu só conseguia pensar no tanto que eu estava fudida, e o tanto que podia estar gostando dela. Ou até mesmo estar apaixonada.

Mas jamais iria confessar!

Quando eu estava ficando cansada, Annie trocou de posição. Ficando por cima e começando a cavalgar sobre meu membro. Que visão do caralho! Dessa vez, não foi só desejo. Depois de anos, estava transando com alguém por quem transbordava sentimentos, onde era recíproco, leve e como eu era do contra, alguém que eu só não podia ter.


Me sentei na cama, apoiando minhas costas na cabeceira e Annie apoiou as mãos nos meus ombros. Eu ajudei ela a se enterrar mais em mim, que droga! Tô totalmente entregue a ela, totalmente. Nós estávamos gemendo juntas e ao mesmo tempo, tentando se calar deixando beijos uma na outra, enquanto eu chamava ela de gostosa todas as vezes em que aumentava os movimentos e me segurava pra não gozar dentro dela.

Annie balbuciou algo baixinho que eu não consegui ouvir, enquanto dava espasmos, prestes a chegar ao seu ápice;

— O que, amor?

— Acho que eu gosto de você. —percebe, ofegante e pingando suor— Droga, Kehlani, eu gosto de você.

E foi nesse exato momento que eu gozei e ela também. Prensei seu corpo contra o meu, sentindo todo aquele líquido sair em jatos e perdendo totalmente a força. Caindo na cama com ela em cima de mim.

ur best friend ¤ kehlani (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora