seventeen

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bárbara laurent, point off view

Não sei onde eu estava com a cabeça

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Não sei onde eu estava com a cabeça. Decididamente aquela não era eu. Fiquei louca ou o que? O excesso de sexo estava me subindo à cabeça e me deixando pirada? A primeira vez que via os pais de Victor e ia logo armando barraco? Justo eu, que sempre aguentei as provocações da minha mãe e de minha irmã, sempre de cabeça baixa agora estava aqui enfrentando minha rival!
Talvez fosse a vontade de defender meu relacionamento com Victor. Ou talvez fosse simplesmente o fato de ver que sua quase ex esposa era ainda mais linda pessoalmente. Para falar sério, eu fiquei muito puta quando ela me chamou de vadiazinha. Como assim? Deu por ai quase enchendo o meu Victor de doença venérea e agora vinha me chamar de vadia?

Simplesmente pedi desculpas aos pais de Victor e encarei-a. Continuei segurando o braço dela com força, meus olhos faiscando em sua direção. Ela parecia uma cobra prestes a me dar o bote.

-- Solte meu braço, ordinária.

Puxei e soltei com tanta força que seu corpo foi impelido um pouco para frente.

-- Ordinária eu seria se pertencesse à sua família. Agora por que não volta para o puteiro de onde saiu e nos deixa em paz?

Ouvi risadas masculinas e femininas. Pelo pouco que vi daquela família, só poderiam ser risos de Carol e Tim.

-- E já chega se achando a dona do pedaço? Saiba que esse homem é meu, ainda somos casados. -- Dei um sorriso largo de pura satisfação.

-- Quer dizer que é a corna da história? Realmente sempre me disseram que as amantes têm mais regalias, se é que me entende.

-- Victor! Vai deixá-la falar comigo assim? Sou sua esposa. Mãe do seu filho!

Tim falou baixinho.

-- Ih. Começou a sessão histérica. Vou lá para dentro.

-- Pare de berrar, Beatrice. Agora você se lembra que sou seu marido? E mãe de que filho? Você nem ao menos está grávida. E se ainda tivesse, duvido que fosse meu.

-- Victor. -- Ela deu um passo à frente, a mão na direção dele.

-- Vamos conversar. Nós precisamos disso. Eu tenho explicações a dar.

-- Ah. Agora você quer isso? Eu te procurei Beatrice. Eu quis conversar. E o que fizeram? Mal me permitiram ficar perto de você. Se você se importasse mesmo comigo, com o nosso casamento você teria conversado comigo, mesmo estando sofrendo.

Ela começou a chorar e eu rolei meus olhos afastando-me e ficando ao lado de Carol. Ela cochichou ao meu ouvido.

-- Sempre falei para Victor que ela tinha todo um jeito de puta. -- Levei minha mão à boca, segurando um riso.

𝗹𝘂𝘅𝘂𝗿𝗶𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora