twenty six

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Victor Augusto, point off view

Victor Augusto, point off view

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Estava tudo pronto. Tudo absolutamente certo para pegar Beatrice de jeito. Admito que eu tinha um leve receio de que algo não desse certo. Mas eu precisava me livrar desse encosto de uma vez por todas. Ah qual é? A mulher me trai, faz uma suruba, pega uma doença nojenta e quase me contamina e ainda se nega a me dar o divórcio? Não, de jeito nenhum. Felizmente Bárbara confiava plenamente em mim e acabou concordando com esse plano maluco. Sinceramente se ela dissesse que seria contra, eu teria desistido. Não poderia deixá-la aborrecida nessa fase.

Liguei para o meu advogado assim como para Josh. Conferi em minha pasta se tudo o que eu precisava estava ali. Levei Bárbara para casa, reforçando que não saísse nem atendesse ao telefone, exceto seu celular, se fosse eu, claro. Isso tinha uma explicação: a essa altura Maya já teria recebido o telefonema de Margueritte avisando sobre a festa. Ela daria um jeito de fazer com que Maya soubesse que Bárbara e eu não estávamos mais trabalhando juntos. O resto eu deixaria para cabeça oca dela pensar. Ela se achava a mulher mais maravilhosa do universo e tratava Bárbara como lixo. Aposto como pensaria: Victor cansou de se divertir com Bárbara e voltou para o mundo real.

Eu gargalhei sozinho dentro do carro. Garota estúpida. Ja cansei de dizer aos quatro ventos que não existe no mundo mulher mais perfeita que a Bárbara. Dirigi ate o restaurante onde marquei com Beatrice, Josh e meu advogado.

-- Bom dia senhor Augusto. Seu lugar já está reservado. Acompanhe-me por favor.

Obviamente eu pedi o local mais reservado do luxuoso restaurante. Eu sempre era muito bem tratado quando vinha aqui, principalmente por causa do medo de que eu viesse a me tornar um concorrente. Bobagem. Eu estava muito satisfeito com minha rede de fast foods.

-- Obrigado Pierre. Vou aguardar meus convidados.

-- Bebe alguma coisa?

-- So uma água por enquanto. Ainda está cedo para beber.

Ele se afastou e eu conferi as horas. Faltavam quinze minutos para o horário marcado com Beatrice. Entretanto Pierre nem tinha voltado com minha água quando ela chegou. Veio rebolando e sorrindo até minha mesa. Eu apenas a encarei friamente.

-- Oi Victor.

-- Bom dia Beatrice. Sente-se por favor.

-- Que bom que veio só. Pensei que viria com Bárbara.

-- Eu não quero falar sobre, aquela mulher.

Seus olhos imediatamente brilharam ao me ouvir falando de Bárbara nesses termos.

-- O que houve?

-- Nada que seja da sua conta. Dá para parar de querer saber da minha vida? Não estou com a mínima paciência hoje. -- Mas ela era insistente. Chata do caralho.

𝗹𝘂𝘅𝘂𝗿𝗶𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora