❦ 15.03.1720 ❦

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Um bar vazio

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Um bar vazio

15 de Março de 1720


- Não gosto de chá. Que tal uma cachaça?

Para a surpresa do Conde aquela fora a resposta da dama se levantando do gramado limpando as lágrimas e dando um sorriso largo, tentando afastar todos aqueles pensamentos. Há dias que acorda e seu único desejo e passar ali, sentada conversando com ele como se estivesse ouvindo e lhe respondendo.

Tudo bem que ela claramente estava aproveitando a situação para poder beber um pouco de álcool, sua mãe não costuma lhe deixar beber e muito menos acompanhada de um homem, mas sabe que a mesma não irá negar isso ao Conde de Caccini.

- Tudo bem, quem sou eu para negar um pouco de álcool. - Riu ele. - Podemos ir ao seu bar, se quiser.

Kiara respirou contando até dez silenciosamente enquanto tocava o tecido do vestido que mostrava suas pernas, seus pés estavam descalços e a jóia do seu tornozelo ligava a um anel em seu dedo do meio do pé. O Conde nunca tinha visto aquele tipo de jóia e sentiu seus olhos pregarem nos seus pés quando viu, era perfeito. Seu pé é gordinho bem desenhando assim como suas unhas e aquele acessório o deixa... Sexy.

Aquele dia tinha tirado de folga, o bar estava fechado, não se importa se haviam alguns homens na porta querendo que abrisse. Ela tem o direito de abrir e fechar quando quiser, é dona do lugar e fará da mesma maneira que a maioria dos homens fazem. Contudo, há uma diferença, os homens gostam de ganhar mais e mais dinheiro, não se importando com sua mente ou com algum descanso.

- Tudo bem, não o abri hoje, mas não me importo de ir lá só com você. Se Vossa Graça não se importar de ser visto comigo a sós. - Jogou a indireta no ar enquanto começou a se afastar do túmulo do pai pisando nas pedras amareladas e bem frias, gemendo com o toque em sua pele. Jungkook abaixou a cabeça rindo baixo e caminhou logo atrás dela, notando o vento balançar suas vestes e seu cabelo.

- Eu deveria me importar? - Perguntou de volta, dando os ombros e apressando o passo ficando ao lado dela.

- Eu não me importo.

- Ótimo. Eu também não.

. . .

Enquanto Kiara andava de um canto a outro dentro do próprio bar pegando duas garrafas de bebida o Conde tomou a liberdade para pegar os copos, dois copos pequenos para as doses de álcool. Intimamente estava esperando ansioso por isso, sentia a boca salivar pela bebida e também por ver uma mulher beber. Aquilo não estava incluído na sua rotina, tal como beber com uma dama.

Apenas duas janelas estavam com cortinas abertas, a claridade da rua entrava deixando o ambiente com uma espécie de meia luz enquanto a luz do bar estava fraca. A donzela odiou o fato de ter que trocar de roupa, claro que sua mãe nunca iria lhe deixar sair a rua com vestidos que batem no joelho, porque isso chamará a atenção dos caras de maneira errônea.

O CONDE DA NOITE FRIA • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora