Vão-se os anéis, talvez alguns dedos

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- Alô? - Uma Ji-Hae sonolenta atendeu o telefone às 07 da manhã. A noite havia sido longa, cansativa. Ela demorou demais a dormir e, por mais que Sehun fizesse massagem em seus pés por boa parte da noite, foi difícil relaxar e se entregar o sono.

- Senhora Min Ji-Hae? Aqui é o Sargento Min. Preciso que a senhora venha até a delegacia o mais rápido possível.

- Claro, sem problemas.

Ji-Hae coçou os olhos e se espreguiçou. Quando virou para o lado, deu de cara com Sehun, que ainda dormia. Colocou a mão sobre o seu ventre e por alguns segundos, se questionou como as coisas haviam chegado a esse ponto. Como é que ela havia engravidado de um funcionário. Há alguns meses atrás, ela tinha uma relação estável, nenhum plano de casar ou ter filhos e, de repente, foi traída, se viu sozinha, se apaixonou e estava grávida. No fundo, ela não conseguia entender como se apaixonou tão rápido por Sehun.

Suas mãos saíram da própria barriga e foram até o quadril dele. A ponta dos dedos brincou com o elástico da calça de moletom até que, devagar, ela desceu a calça, expondo o membro de Sehun, que resmungou algo na cama. Sua boca, rapidamente, foi até o seu saco, dando lambidas, enquanto com ambas as mãos o masturbava. Rapidamente, ele se viu acordado e ereto nas mãos dela.

- Bom dia, Noona... - ele tinha aquela voz baixa e rouca que Ji-Hae não conseguia resistir. O sorriso era malícia pura e o olhar, escuro de desejo. As mãos dele acariciaram o rosto dela, trilhando um caminho até seu cabelo, onde ele a segurou.

Ela primeiro deslizou a língua na cabeça do pau dele, sem quebrar o contato visual. Depois, desceu apenas com a ponta da língua por toda a extensão.

Ele suspirava baixo, rouco, o que a excitava cada vez mais. Por fim, ela colocou ele inteiro na boca, masturbando o que não cabia. Ela aumentava o ritmo, fazendo com que ele soltasse alguns palavrões.

- Porra, Noona, você é tão gostosa. Caralho...

Ela continuou chupando, até que ele tentou mudar de posição.

- Não se mexe. MEU parquinho.

- Mas Noona, eu vou gozar assim...

Ela o abocanhou inteiro, ignorando o engasgo. Segurou a base e masturbou o que não coube na boca. Ele aprofundou ainda mais o aperto no seu cabelo e forçou sua cabeça, gozando na sua boca. Ela não desperdiçou nenhuma gota, engolindo tudo.

Enquanto ele ainda estava meio ébrio, ela se debruçou no peito dele e sussurrou:

- Eu quero pepino.

Sehun deu uma gargalhada.

- Que foi?

- "Quero pepino" foi engraçado.

Ele a puxou pra perto, a colocou sob seu corpo e afundou o rosto em seu pescoço, cobrindo a área de beijos e lambidas, alternando com pequenas mordidas, enquanto sua mão deslizava pela sua costela, a caminho dos seus seios.

- Sehun, deixa de ser pervertido! Eu quero PE.PI.NO, não é pau. Eu tô com fome e quero comer pepino. Faz café da manhã pra mim! - ela fez um beicinho fofo enquanto Sehun gargalhava.

- O pepino que você estava falando ela literal? - foi difícil para ele articular a frase, enquanto tinha os olhos úmidos de tanto rir.

- Claro, você que é um pervertido!

Ele aproximou o rosto do dela.

- Jura que você vai me fazer parar aqui e agora, Noona? - ele usou sua melhor voz rouca e se certificou de deslizar a mão pela costela dela, próximo ao seio, onde ele sabia que era muito, muito sensível.

Do Outro Lado do OceanoOnde histórias criam vida. Descubra agora