Capítulo 16

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O boato 🗣️

Finalmente era segunda, eu não via a hora de jogar vôlei, eu nunca estive tão animada para praticar esportes.
Acordei com meus pais discutindo lá embaixo. Depois de me arrumar me vejo andando até a escola trajada com uma saia jeans e um moletom azul, com o meu cabelo preso a uma tiara, uma verdadeira pratricinha, apesar de ter me esquecido totalmente de passar uma maquiagem hoje, e ter de mostrar a minha cara de cansada.

 Depois de me arrumar me vejo andando até a escola trajada com uma saia jeans e um moletom azul, com o meu cabelo preso a uma tiara, uma verdadeira pratricinha, apesar de ter me esquecido totalmente de passar uma maquiagem hoje, e ter de mostrar a...

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Olho meu celular que marcara 8h30, começo a correr ao lembrar que vou chegar atrasada depois do segundo horário por ter passado um tempo de desnvaneios no pier de Santa Mônica. Depois de compreender que a vida é cemitério de esperanças enterradas, e depois de me afastar de Amy por ter feito tudo aquilo. Uns dez minutos depois chego na escola e abro a porta da sala de aula fazendo com que todos os olhares viessem até mim.

— Me perdoe por ter chegado atrasada hoje professora, tive uns problemas em casa hoje.

— Sente-se em seu lugar Maria Eduarda.

Me sento em meu lugar desconfortável pelo jeito que professora disse, mas percebo que tem alguém me olhando e vejo que era Amy com um olhar triste de "Me perdoe" mas eu apenas lancei um olhar frio nela.

No intervalo fiquei estudando até o Cauê vir até mim, ofegante e cansado ele se senta no banco tentando falar.

— Respira! correu uma maratona? — diz olhando ele assustada

Você se esqueceu... — respira fundo — do primeiro treino de vôlei?

— Aí meu deus! vamos rápido, que merda — recolho todas as coisas da mesa e coloco no armário— eu estava tão ansiosa hoje de manhã! como pude me esquecer disso

— Se troque rápido, já estão todos te esperando.

Após o ocorrido me troco rapidamente e faço um rabo de cavalo em meu cabelo e vou até a quadra e a partida começa.

Fizemos 15 a 3 no outro time, eu poderia realmente me considerar a melhor do time.

— Você jogou muito! — Cauê fala

Obrigada e me desculpa pelo atraso, eu não sei oque aconteceu comigo hoje, acho que o fato de eu estar afastada da Amy está afetando.

— Acho que deveria conversar com ela, bom, vou indo, tenho que treinar, inclusive depois da aula tem o treino de futebol, se quiser me ver.

— Claro, eu vou.

Me retiro da quadra e tomo um banho e visto minha roupa, penteio meu cabelo e coloca minha tiara.

Ao sair do vestiário do vôlei dou de cara com Amy que me olhava triste.

— Me perdoe, eu não queria.. — Amy é interrompida por Cauê que estava gritando

Eu e Amy corremos até onde Cauê estava com seu amigo Stiles e Luan, ele parecia nervoso.

— O que aconteceu gente? — Duda pergunta assustada

— O que aconteceu? como não soube ainda? já que a escola toda tá sabendo né!

— Respira Cauê, não adianta descontar suas raivas nos outros — Stiles consola seu amigo

— Ainda não entendi! — digo brava pelo fato de Cauê ter sido extremamente grosso

A vadia da Anaju espalhou que fiz sexo com ela na casa da Amy naquele dia para a escola toda! sendo mentira — diz nervoso

— Eu vi vocês dois no quarto mesmo, tem certeza que é mentira? — pergunta desconcertada

— Até você contra mim? quer saber eu mesmo resolvo isso! — ele vai até Anaju que estava espalhando a fofoca a mais uma pessoa — como ousa espalhar que transamos?

— Não é mentira né? — diz com uma voz maliciosa

Óbvio que é mentira garota! você sabe muito bem que recusei

— Diz agora que recusou mas.. não disse quando gemia meu nome em seu ouvido

— Você é ridícula! isso que você é! acha mesmo que eu faria alguma coisa com você?

— Agora quer que todos pensem ao contrário quando não aguentou uma sentada minha

Percebo que Cauê estava nervoso e o vejo agarrando o braço da garota e apertando, fui até ele antes que ele fizesse algo pois vi a raiva em seus olhos, puxei seu braço e levei ele para fora da escola, enquanto andávamos pelo corredor vejo pessoas o julgado por ter apertado o braço da garota.

— Não devia ter sido tão impulsivo! — digo brava

Acha mesmo? imagina um garoto inventando que te...  — pensa antes de falar— que fez sexo com você!

— Não precisa negar que transou com ela, acontecer né! qual o problema?

— Meu deus! — diz nervoso pelo fato da garota não acreditar nele —podemos sair daqui? ir para uma sorveteria sei lá? preciso comer para esquecer isso

— Tudo bem

Depois de conversarmos me vi caminhando lado a lado com ele até a sorveteria, olho para o mesmo que ainda parecia nervoso pelo ocorrido.

Se ele tivesse feito algo com ela porque negaria? afinal meninos adoram se vangloriar por fazer sexo com garotas.

Entramos na sorveteria e ele pediu um milkshake e eu outro. Ficamos conversando sobre outra coisa que não seja o boato, para não estressa-lo de novo, porque ele parecia ter esquecido aquilo.

— Eu tenho que ir embora, minha mãe vai ganhar bebê hoje e ela disse pra eu chegar em casa antes de irem.

— Eu posso ir com você? não quero ficar sozinho agora, você fez eu esquecer o problema.

Ele diz aquilo me fazendo cair os queixos, eu não poderia dizer não afinal, então fomos até minha casa.

— Cheguei mãe. — me sento no sofá

Oi filha, eu e sua mãe já estamos.. — seu pai para de falar ao ver o garoto sentado no sofá — Quem é seu amigo?

— Esse é o Cauê, meu amigo da escola, ele veio fazer um trabalho, enquanto vocês vão lá.

— Mas.. vão ficar sozinhos? aqui? — pergunta ele assustado

Sim, qual o problema? — pergunta

N-nenhum, vamos amor! — gagueja —  mulheres né, a bolsa estourada e ela preocupada com o cabelo — ri nervoso

— Vamos!

Os dois vão até o carro

— Como vamos deixar dois adolescentes aí? e se fizeram algo?

— Para, eles não vão fazer nada, são só amigos.

— Mas, eu não quero que isso aconteça, você sabe que todos as vezes que seus pais nos deixavam sozinhos a gente até quebrava a casa de tanto sexo..

— Eu sei, mas são só amigos, se fossem algo a mais ela me contaria né! — ela ri — tá parecendo aqueles pais superprotetor, vamos está começando a doer

continua...

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