Capítulo 13

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A briga

Cauê e eu ficamos muito próximos depois daquela conversa, ele me acompanhou até a minha casa na sexta-feira.

— Obrigada por me acompanhar — ela sorri

Tudo bem, a minha casa é dois quarteirões daqui, você sabe aonde é na verdade. — ele se enrola

Sim, eu lembro, tchau! — ela se despede e entra

Espero ela entrar e vou para casa, fico pensando em como estávamos amigos agora,  algo que nunca imaginei, ela era muito legal, apesar de todos acharem que é chata por ser patricinha e rica.

Duda

Quando chego em casa meus pais estavam arrumando as malas, fiquei confusa ao ver aquilo, será que resolveram viajar de última hora? entro no quarto dos dois e pergunto.

— Vamos viajar? — Duda pergunta confusa

Eu e seu pai vamos. — sua mãe fala sem olhar em seus olhos

Vão para onde? — pergunta chateada

— Toronto, sabe que não sou capaz de deixar seu pai ir sozinho em sua primeira semana de trabalho! eu volto semana que vem, vai ter que se virar por enquanto.

— O que? não aguentaria deixar meu pai viajar sozinho? isso é ridículo! — ela ri ironicamente — Quando meu pai não está você trai ele com o vizinho, já disse isso pra ele?— grita nervosa — e agora não quer deixá-lo ir? oque? tá interessada no dinheiro? Você é a pessoa mais falsa que eu conheço mãe!

— Isso é jeito de falar com sua mãe? grávida! ela não pode ficar nervosa.— seu pai grita com ela

A chuva estava forte lá fora, e enquanto brigávamos, ficava ainda mais forte.

— Idai? você nem se importa com essa criança! nem se quer ajudou a me criar! quer dizer, nenhum dos dois né? tiveram de contratar babá enquanto trabalhavam. — grita

Você está indefinidamente proibida de entrar nessa casa, vá embora agora! — seu pai grita em um tom nervoso

Com prazer! mas depois não diga que não avisei — ela sai da casa chorando na chuva

Eu não sabia oque fazer, estava tarde e a chuva estava forte. Meu corpo estava formigando de frio, e a chuva caia em meu rosto se misturando com as lágrimas.
Eu pensei em ir na casa da Amy mas era longe demais, então pensei um pouco.. o Cauê! mora a 2 quarteirões daqui, fui andando até lá e cada vez mais a chuva estava mais forte.

Quando cheguei lá estava tudo escuro, eu não queria bater mas não resisti ao sentir meu corpo reagindo ao frio, bati na porta e quando ele saiu estava com uma calça moletom e sem camisa, ele me olhou assustado e pediu pra eu entrar.

Cauê

Estava tarde quando terminei um filme, mas ainda estava sem sono, como meu pai foi viajar eu estava sozinho então fui jogar vídeogame, até ouvir alguém batendo na porta.

Olhei meu celular que marcava 23h, achei estranho pelo horário, eu não ia descer até algo pedir pra eu descer.

Ascendo todas as luzes, e abro a porta e me surpreendo ao ver o rosto da Duda, seus olhos estava vermelhos e inchados parecia que ela tinha chorado, sua bochecha e seu nariz estavam muito vermelhos, ela estava com uma blusa curta e toda molhada, ao olhar em seu rosto novamente ela começa a chorar sem parar, desesperada, pego sua cintura e puxo ela pra dentro sem falar nada, subo as escadas rapidamente e pego uma toalha e enrolo a mesma.

continua...

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