BLACKPINK HOUSE - Jenlisa

22- Episódio 3.

— Kim Min Jin. —

Li o nome da garota sortuda que escolhi e comecei a dar pulinhos e gritar comemorando assustando os dogs e fazendo as meninas rirem. No prédio da YG, a nossa garota chega acreditando que está ali apenas para uma entrevista a ser candidata, mal sabendo ela, que de mil pessoas inscritas ela foi a felizarda que ganhou o presente tão desejado. Estudante do Ensino médio, trabalhadora de meio período em um café aqui em Seoul, lendo seu e-mail nos comovemos com a sua história de vida, tanto que o detalhe que somos como um descanso e conforto para ela, não pesou tanto na balança. Jisoo leu para nós suas palavras, ficamos tristes, em saber sobre as dificuldades que ela passou: como não ter dinheiro para se sustentar sozinha e passando necessidades.

Três dias de nossa escolha, após a entrevista e tudo. Acordo de manhã com Jennie deitada no meu peito, sua mão apoia o rosto como se eu fosse seu travesseiro, o cabelo amarrado com um cordão em um pequeno rabo de cavalo, com os olhos fechados e a expressão plácida, mal fazem lembrar o pequeno demônio de quando acorda, estou a observar os detalhes de seu rosto, eles são tão perfeitos e adoráveis como um pequeno docinho que amo muito, seu nariz perfeitinho, seus lábios como botões de rosas tão fofos em um biquinho, apesar de não estar a pensar em nada, vem um nome na minha cabeça que me faz sorrir ao ver que hoje terei um novo apelido para minha monstrinha.

Ela suspira sussurrando meu nome e aperta meu seio inconscientemente, não querendo talvez fazer esse ato involuntário que me faz ficar nervosa de repente, seguro sua mão à repreendendo baixinho, parece uma criança pedindo de mamar logo cedo, tá louco veí! Lá sou mãe de marmanja!? Sem despertar com isso, começo a deslizar meus dedos em seus cabelos com movimentos em círculos me entrego a fazer cafune na gata que ronrona. Me sinto nostálgica agora, Jennie é um pedaço meu que me deixa frágil demais.

Principalmente quando me pego a refletir sobre o futuro, pensar que temos um longo caminho pela frente a trilhar e que nossas vidas possa talvez percorrer estradas que não se encontrem, só de vislumbrar um amanhã em que não estejamos mais juntas, me assusta a ponto de me faltar o ar, sei que sou forte, mais minha Nini de tão apegada que é comigo com certeza nunca irá superar. Toco seu narizinho com a ponta do dedo tentando desperta-la mais não tem efeito, então começo a dar selinhos em todo o seu rosto descoberto, ela se vira em meu colo murmurando algo incompreensível colocando às mãos fechadas sobre o olho e fazendo um biquinho raivoso, a beijo nos lábios fazendo com que ela desperte de vez, olhando meu rosto por cima do seu ela abre um sorriso estirando os membros de modo preguiçoso sobre mim.

O sorriso gengival, mais lindo de todos dirigido somente a mim, tenho certeza que essa expressão me perseguirá por todos os dias da minha vida sem que eu consiga esquecer, ela puxa o cordão da touca da minha blusa, e eu me abaixo abraçando-a e dizendo:

— Bom dia! Dormiu bem?—

Ela puxa meu rosto para perto depositando de volta um selinho nos meus lábios, acabou de acordar, mas não se preocupa por estar de mau hálito, coisa que pode acreditar ela não tem, ou se tem nunca notei, dizem que pessoas apaixonadas não notam isso, então sou suspeita a falar; com a voz suave ela responde:

— Bom dia, princesa! Com o amor da minha vida servindo como travesseiro quem não dormiria né? —

Dou um sorriso convencido e começo a rir
sem me conter, escutar Nini dizendo algo assim é como acordar no paraíso ouvindo o mais belo pássaro cantar, estou eufórica em revelar o novo apelido que quero lhe dar.

— Ei Nini?—

Ela levanta a cabeça curiosa e aguarda.

— Sei que acabou de acordar, mais quando estavas hibernando, pensei em um novo apelido para você hoje, apesar de tu parecer um Mandu, notei que ele está muito manjado, todo mundo já sabe e fala dele. Não sei porque mais queria algo só nosso, vi que tem um doce que é a tua cara escrita, então vou te chamar pelo nome dele, as Armys chamam o Jimin também, mais eu acho você parecida com esse docinho, então...—

Tocando sua testa como o Rafiki do Rei Leão fez com Simba, digo essas palavras. Enquanto ela passava a mão por minhas bochechas.

— A partir de agora o seu apelido não será mais Mandu! (A não ser em certas
circunstâncias), porque lhe chamarei de
Mochi: o docinho mais fofo que existe parecido com essas suas bochechinhas, não há outro apelido melhor, que só mudará até nova ordem se eu encontrar outro.—

Faço biquinho e ela aperta meu rosto e fala tentando segurar o riso.

— Então foi para isso que tu me acordou a essas horas. Lisa-a? Princesa? Hoje temos um monte de coisas para fazer bebê, porque você é assim, achei brega e fofinho, espero não estar arranjando briga com os fãs de Jimin. Não vai deixar escapar nas filmagens, tá bom? Agora vem cá me ajuda a levantar!—

Pois é, estar apaixonado é um eterno loop de breguice e episódios de criancice difícil de alguém de fora entender; eu com meus vinte anos ainda não atingi maturidade para controlar esses lapsos e sou acompanhada por minha parceira o que torna tudo tão perfeito, só aumentando o que sinto crescer no peito. Após os movimentos e preparativos para o grande dia, recebemos as instruções de nossa equipe já que hoje será a surpresa. Após o lanche da tarde me levanto da mesa e não demoro muito a apostar corrida com Rosé, partindo para o andar superior na missão de se arrumar para irmos ao prédio da YG, onde recepcionaremos a nossa sorteada com câmeras escondidas e uma mentirinha para um bem maior. Está já anoitecendo quase no horário da garota chegar no café para trabalhar.

Mais um capítulo do nosso casal 💑 espero que estejam gostando turma.

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