A Amizade (Parte 3)

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Débora narrando:

Depois que falei com o Senhor, me arrumei para ir até a casa da Dianne. Tomei banho de lavanda para me acalmar um pouco mais e coloquei meu look de passeio que eu particularmente amo.

Depois de me vestir, chamei meu motorista para irmos, meu motorista se chama Ricardo. Um motorista excelente, sempre me protegeu. Mas eu com minha atitude (desculpa a palavra gente, mas vou falar) estúpida com ele nunca valorizei o trabalho dele. Sempre fui grossa e dei patadas todo dia, então senti de me desculpar com ele.

(Nunca é tarde para mudar com alguém, vou aos poucos para me acostumar, mas é necessário.)

Entrei dentro do carro e disse:

-Ricardo, vamos para a casa de uma amiga minha, vou te mostrar o endereço.

Ele respondeu:

Certo senhorita Débora, irei levá-la até o seu destino.

Débora:

Ei, pode me chamar apenas de Débora. Quero me desculpar com você por ter te tratado mal todos esses anos. Sei que jamais tomei esse tipo de atitude, mas nunca é tarde para mudar. Você pode me perdoar? O tipo de humilhação que fiz com você, não poderia ter feito com ninguém.

Ricardo:

Tudo bem... Débora. Eu perdoo você. Eu sou uma pessoa que não guarda mágoas, eu te entendo. Você estava com problemas e não sabia como lidar, e acabou descontando. Não tem problema, fico contente por você estar querendo mudar. Se quiser, conte com meu apoio para sua mudança. Vai ser uma honra.

Débora:

Tudo bem, muito obrigada por me entender. Obrigada pela ajuda também, vou precisar de você e sua companhia aqui dentro de casa. 

(Quem diria, eu ofendia ele de uma maneira absurda e ele simplesmente não guardou mágoa. Isso é uma forma de viver que eu estou admirada. Quero aprender a ser assim...)

Ele concordou e depois não nos falamos. Fui ouvir uma música no meu fone de ouvido, eu particularmente amo. (É essa daqui 👇) 


Depois, eu já tinha chegado na casa de Dianne e meu motorista veio me avisar. Agradeci por ele ter me levado, e bati no portão.

Ouviram e quem foi me atender foi a mãe dela. Então ela disse:

- Olá, você deve ser a menina que minha filha falou, é... Débora?

Então respondi: 

- Sim, sou eu. Ela está? 

- Sim, pode entrar. Seja bem vinda.

- Muito obrigada.

(Que casa mais simples, mas linda. Dianne e sua mãe tem realmente um ótimo gosto.)

Sentei no sofá e a mãe de Dianne já ofereceu um pedaço de bolo de cenoura com chocolate e um suco para acompanhamento. Quanta gentileza!

Agradeci e ela me disse: 

- Imagina. Volte para minha casa o quanto quiser, a Dianne já está vindo. Não se incomode, tá? Fique à vontade. 

Esperei a Dianne e ela veio super contente (ninguém nunca ficou tão contente em me ver desse jeito), ela estava com o cabelo cacheado e com uma saia jeans Midi, tênis branco da nike e uma blusa preta floral escrita: Não se desespere diante das tempestades da vida, Ele acalmará a tempestade em sua vida.

Simplesmente uma Garota Cristã.Onde histórias criam vida. Descubra agora