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Boa Leitura 💜

···

Hoseok e Yoongi foram embora da boate juntos, quase amanhecendo. À pedido de Hoseok, eles foram embora caminhando pelas ruas. Com as mãos entrelaçadas, eles partiram.

Mesmo relutante Yoongi foi.

Bêbados, pouco se importavam com o frio cortante que batia contra os corpos.
Andaram, conversaram, pararam em uma praça qualquer e namoraram, sempre curtindo à companhia um do outro.

Chegaram em casa por volta de seis horas da manhã.

Yoongi entrou na frente, Hoseok brigava com a tranca da porta que não fechava de jeito nenhum.

Yoongi quase caiu para trás.

A primeira coisa que viu foi Jin e Namjoon deitados sobre o tapete de veludo branco, abraçados, e apenas um forro cobria a nudez de ambos.

Chamou por Hoseok imediatamente.

— Me lembra de mandar queimarem o tapete depois que eles acordarem. —Hoseok sussurrou perto do ouvido do namorado.

— Seokie, a gente também já transou naquele tapete. — Yoongi respondeu rindo.

— Idai? Agora todas as vezes que eu ver o tapete não vou mais me lembrar da gente, e sim dele. — Fez uma careta. — Aliás, que assunto péssimo para um homem que está de ressaca.

— Deixa de drama. Eles são tão lindinhos juntos. — Comentou.

Jin acordou com o barulho. Se levantou na mesma hora, sem se importar de estar sem roupa nenhuma.

Namjoon acordou com a movimentação do outro, mas continuou deitado.

Hoseok tampou os olhos de Yoongi.

— Hoseok, você também devia tampar os olhos! — Namjoon gritou com uma voz rouca por ter acabado de acordar.

— Não tem nada aí que eu já não tenha visto antes. — Hoseok respondeu.

Namjoon encarou Hoseok e depois Jin, que riu sugestivo.

— Ele tá brincando Joonie. — Falou.

Jin se aproximou de Namjoon, que usou o coberto que o cobria para cobrir o outro Kim.

— Vem, vamos tomar banho e colocar uma roupa. —  Jin pediu. Namjoon assentiu.

Eles foram em direção ao banheiro, deixando Hoseok e Yoongi sozinhos na sala.

Hoseok capotou no sofá, não tendo forças nem mesmo para se levantar.

Yoongi rumou a cozinha, fez um café e serviu puro ao namorado, que fez algumas caretas mas bebeu.

— Acho que o Jungkook gostou de você. — Hoseok constatou.

— Eu também gostei dele. — Sorriu.

— Hum... — Hoseok encarou tomando outro gole do café.

— Como assim "hum"?

— Nada. — Desviou o olhar. — Deixa para lá.

— Você não está com ciúmes né? — Indagou. A cara de Hoseok o entregou.

— Talvez.

— Talvez?

— É, talvez.

— Seok, só tenho olhos para você. — Falou se aproximando do enfermeiro.

— Essa noite não pareceu isso. — Constatou. — Não gosto do Jungkook.

Yoongi riu.

— Deixa de ser doido. Jungkook é um cara legal.

— Super. — Respondeu ironico. — Mas chega de falar dele. Vem cá e me abraça, estou morrendo de frio. — Abriu os braços, aceitando o carinho de Yoongi.

...

Bangchan chegou em Daegu juntamente de seu melhor investigador Minho.

Pensou ser um trote, algum tipo de brincadeira quando Minho entrou em sua sala com a autorização do governo de Daegu em mãos.

Finalmente encerrariam o caso.

— Vai tirar férias chefe? — Minho indagou sorrindo.

Aguardavam por alguém na porta do local para poderem entrar.

— Se nós encerrarmos esse caso aqui, sim. — Disse sorrindo orgulhoso. - E você vai comigo por pelo menos uma semana.

Bangchan sd aproximou de Minho o abrançando, e logo em seguida depositando um beijo rápido nos lábios dele.

— Estamos na porta de um convento. — Empurrou o chefe, e namorado para longe.

Demorou menos de dois minutos para entrarem, monstraram a autorização para investigação, logo sendo encaminhados à direção do local.

Conversaram com a madre superiora, e depois com todas as freiras, uma por uma.

Perguntaram basicamente à mesma coisa a todas, e às respostas foram bem parecidas, exceto por uma.

— Quando foi a última vez que você teve alguma notícia sobre Min Yoongi. — Bangchan indagou, Minho digitava tudo no pequeno notebook.

— Não sei exatamente, talvez há uns três, ou quatro anos. — Ela respondeu, chamando a atenção dos dois homens.

-— Qual foi a ocasião? — Bangchan questionou.

Dependendo da resposta a direção das investigações poderiam mudar.

— Ele falou algo sobre ir ao nosso antigo convento, no orfanato. Quando questionei o motivo da visita ele alegou que precisava pegar os documentos originais pois iria se casar, nós marcamos várias vezes mas ele nunca veio busca-los. Depois de algum tempo apenas ignorei, penso que o noivado não deu certo por isso ele não veio atrás.

A informação chamou a atenção do casal de polícias, que se entreolharam.

— Iria perguntar à ele quando ele veio aqui sabe, sobre o casamento, mas não tive oportunidade, foi uma visita rápida. — Ela lamentou.

— Na época ele disse com quem iria se casar? — Bangchan questinou.

— Ele citou algum nome? — Minho perguntou por cima do outro. — Qualquer nome.

— Não, ele nunca chegou a me falar com quem iria se casar, mas ele disse que estava morando no centro Seul, com uma tal Yoona. Kim Yoona. — A freira tentava se lembrar de tudo, a idade não colaborava. — Ele disse algo sobre ela ter um pequeno negócio em Seul, algo assim. Não me lembro exatamente.

Bangchan e Minho se entreolharam. Sabiam a importância daquelas informações. Talvez aquele caso demorasse mais tempo do que eles esperavam para ser encerrado.

— Liga para Seul, para o departamento de investigação. — Bangchan pediu a Minho. — Fala para procurarem por Kim Yoona, quero todas as informações na minha mesa ainda hoje.

— Mas Bang... — Começou. Iria dizer o quão difícil era conseguir aquele tipo de informação, mas ao receber o olhar matador de Bangchan apenas se calou. — Vou ligar.

...

Oii, turu bom com vcs?

Reta final de downfall, faltam pouquíssimos capítulos para acabar.

E é isso.

Não esqueçam do votinho.

Bebam água sempre, e até a próxima💛

Downfall | SopeOnde histórias criam vida. Descubra agora