(Preenchendo os espaços vazios que nossas mentes projetam na relação fofa entre Jao e Sky - Secret Crush On You)
Tudo na vida muda quando se encontra sua alma gêmea, mesmo que está seja um menino retraído cheio de complexo de inferioridade e incerte...
Porquê eu não me ouço as vezes?!... Eu sabia que tudo isso era uma péssima ideia, mas me deixei convencer por meus amigos e, agora me vejo encurralado por P'Sky e seus amigos, nem Toh que deveria entender o meu lado me apoiou. Eu vi a minha morte passando em meus olhos quando contrariado tirei, sob força de coerção, a estúpida carta daquele jogo idiota. Quase chorei com todas as minhas forças implorando para não levarem aquilo a sério, só de imaginar ser incomodado por qualquer um deles durante uma semana inteira... Já poderia fechar a tampa do meu caixão... Só imagine... Eu, Kaojao um rapaz que mal fala perto de pessoas que não são meus amigos, que tenho medo da minha própria sombra, que resmungo o tempo todo, ter que ficar ao lado de um popular... pior... um popular do nível do esquadrão Nuea. E, o que era ruim se tornou ainda pior, quando os dados rolaram e todos olhavam com expectativa de quem teria que fazer o tal sacrifício de flertar comigo.
-Eu, eu... - P'Sky respondeu com um ar enfadado, que me causou muita tristeza ao saber que realmente a sorte tinha me abandonado por completo, por que tinha que ser o pior deles, o mais intimidador... P'Tor zombou do azar dele ao que P'Sky respondeu: - Moleza Tor, você não sabe quem eu sou? - Isso me deu mais raiva, pois obviamente ele estava muito a vontade em perseguir qualquer um, até mesmo alguém como eu, apenas para não perder o jogo.
- Eu me recuso a fazer isso. Posso tirar outra carta, por favor? - Implorei novamente, era única coisa que me restava.
- Absolutamente não. Regras são regras, entendeu? - P'Sky me respondeu bem de perto olhando em meus olhos, me deixando tonto, porque ele precisava ser tão apegado às regras de um jogo bobo? Para mostrar que falava sério P'Sky me mandou até um beijo, o que me assustou demais, até onde ele pretendia ir? Me refugiei atrás de Toh tentando manter o pouco da minha dignidade.
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As meninas tentaram me acalmar, mas não funcionou muito bem, Toh teve a coragem de dizer que me inveja, mas quando ofereci que ficasse em meu lugar, rapidamente ele declinou, então, eu morreria sozinho. Eles deram sequência ao jogo, mas dessa vez foi para benefício de meu amigo e, eu fiquei contente, não sou mesquinho ao ponto de querer que todos sofram como eu estava, então até tirei fotos com meu celular quando P'Nuea teve que beijar Toh nos lábios, quis registrar, pois sabia que aquele momento era muito importante. Depois de pouco tempo voltamos para casa, P'Nuea nos levou e, por sorte dos meus nervos, P'Sky retornou com P'Tor, assim eu pude respirar mais leve. Os acontecimentos conflituosos me deixaram parte da noite acordado, mas quando amanheceu eu estava confiante que todos esqueceriam aquela bobagem toda.
Sky
Eu saí da festa da irmã do Nuea com uma euforia tomando conta de todo o meu ser, uma alegria tão estonteante que há muito tempo não sentia e, eu me perguntava se o motivo era simplesmente por ter me divertido tanto mexendo com os Nongs ou se foi especificamente Kaojao que fez isso tudo aparecer. Parei para me lembrar de tudo que aconteceu durante o dia e, me peguei muitas vezes me prendendo na imagem fofa daquele Nong, o que me fazia sorrir de graça, era um menino muito tímido e retraído, mas isso lhe dava um charme a mais. E, já que eu fui o afortunado que iria o perseguir durante aquela semana, resolvi preparar um mimo para ele, para iniciarmos bem nossa "relação".
De manhã, levantei mais cedo arrumei as minhas coisas e fui para o condomínio do N'Jao, para iniciar nossa jornada, me desejei sorte para enfrentar aquela pequena fera, para convencê-lo que seria muito bom passarmos a semana juntos. Quando cheguei no estacionamento dele, o vi arrumando as coisas em sua Scooter, todo distraído, todo fofo... Tive que conter a vontade de aperta-lo por trás, com certeza eu levaria uns tapas dele, mas era muita fofura para uma única criatura. Então... Que comece o jogo... Dei a volta e me sentei na motinha dele e o encarei com um ar sorridente que não me largava desde a noite anterior.
- O que você está fazendo aqui? - Kaojao perguntou surpreso com minha presença.
- Entra no carro. - Falei o encarando.
- Para quê? - Ele parecia em choque, o que me fez ir até ele.
- Ei... Eu tenho que flertar com você por uma semana, você esqueceu? - Perguntei quase magoado por seu descaso comigo.
- Não, eu não esqueci... Mas eu posso ir sozinho, você não precisa me dar carona. - Kaojao respondeu depois de resmungar algo inaudível, já percebi que isso é um tic quando ele está nervoso com algo.
- Não pode! - Reclamei me inclinando para tirar seu capacete. - Quando vou atrás de alguém só ofereço o melhor. - Falei arrumando seu cabelo bagunçado pelo capacete. - Entre, te dou uma carona. - Eu disse mas ele continuou parado olhando para mim. - Entre. - Fiz voz de comando.
- Não! - Kaojao era teimoso então eu pensei em o persuadir de outra forma, me inclinei ameaçando a beija-lo e, ele se assustou mais. - Minha bolsa e, minhas chaves também... - Ele quase gritou para desviar me atenção do que eu estava preste a fazer, então me virei para pegar as coisas dele, o pequeno tentou resistir mais um pouco, mas eu já tinha pego sua fraqueza, fui chegando mais perto e ele na tentativa de se afastar de mim foi conduzido para o carro e, quando ameacei a carrega-lo ele entrou no carro. Dirigi feliz para a universidade.
