(Preenchendo os espaços vazios que nossas mentes projetam na relação fofa entre Jao e Sky - Secret Crush On You)
Tudo na vida muda quando se encontra sua alma gêmea, mesmo que está seja um menino retraído cheio de complexo de inferioridade e incerte...
Eu sorri para a ação de P'Sky, gostei de como nos defendeu das três feras, mesmo sabendo que ele fez a tal Peach me ter como um inimigo mortal, pois ela nem disfarçava seu interesse por ele. E, se ela não tinha vergonha de correr atrás dele daquela forma... o que dirá de me esmagar como um inseto, eu e meus amigos teríamos que tomar mais cuidado. Mas enquanto eu estava preocupado com minha permanência no mundo dos vivos, meus dois companheiros estavam pulando saltitantes pela vitória sobre o Esquadrão Prao, o que me levou a pensar novamente sobre a sanidade do meu grupo, estávamos seriamente guerreando contra as mais populares? Se não fosse P'Sky, provavelmente haveria sangue por toda a sala naquele momento... Ok, estou exagerando! ... Mas nunca menti sobre o quanto sou dramático e o quanto surto em minha própria mente.
- Este é bem gentil... Você sabe ... - Foi só P'Sky sair da sala que Som já se pendurou em mim toda manhosa, para me fazer refletir.
- Não está na hora de dar a ele seu coração? - Daisy, também, contribuía na torcida por P'Sky .
- Curioso! - Acusei, eu era grato ao P'Sky, mas isso não significava baixar todas as minhas barreiras, talvez ele tenha tido um pouco de pena ou viu uma forma de se livrar do pequeno carrapato chamado Peach. Quem poderia o censurar por isso? - Volte ao trabalho - Insisti querendo morrer o assunto, mas Som nos lembrou da estátua parada no meio da sala, a terceira integrante do Esquadrão Prao continuava ali paralisada.
Com aquela figura sinistra ali na sala resolvemos debandar, já que nem as amigas delas se importaram em levá-la. Quando saímos encontramos com Toh que havia retornado com P'Nuea e, como sempre nosso amigo estava no mundo das nuvens por seu passeio e porque o Phi dos seus sonhos o convidou para tomar banho de cachoeira. E, sem nenhuma surpresa eu fui arrastado para a acompanhar meu amigo sonhador para sua aventura, o que não achei ruim pois estava bastante calor, só não esperava ver todos os rapazes da engenharia molhados e sem camisa, me senti completamente deslocado e envergonhado, enquanto P'Sky chamava meu nome me dando boas vindas com seu peitoral todo de fora, aquilo era demais para mim, quase morri na praia e já estamos ali novamente com aquela visão.
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SKY
Fiquei contente quando vi N'Jao e N'Toh se juntando a nós na cachoeira, meu pequeno era sempre muito travado e tímido, o que acabava não o deixando curtir muito as melhores coisas... Então, tentei ao máximo incentiva-lo, queria que ficasse a vontade conosco, até porque se alguém olhasse para ele de maneira incorreta iria se arrepender. Já meu amigo Nuea quase teve um pequeno infarte quando o Nong dele, completamente empolgado quis tirar a camisa para tomar banho, obviamente, para infernizar a mente do nosso capitão do basquete, gritamos para incentiva-lo. Nuea logo deu orientação para os menores irem para um poço mais acima, ao que Toh não entendeu a intenção e correu para tentar entrar na água.
Enquanto Nuea reclamava conosco por contraria-lo, Toh acabou batendo em cheio em ninguém menos que Intouch, apontei rapidamente para meu amigo. Nosso veterano estava praticamente abraçado a Toh com a desculpa da colisão. E, acabando com toda minha graça N'Jao, também, foi para perto verificar se estavam bem... Não me entenda errado, não sou tão ciumento... Tá... Sou quando se trata da minha criança arisca que é tão atenciosa com os outros e, me trata com indiferença... Então, não, Kaojao não poderia ficar tão perto de um cara tão boa pinta solteiro que não era eu. Assim, eu e Nuea corremos para afasta-los. Nuea se desculpou pela trombada de Toh e o levou, eu arrastei N'Jao logo atrás, mesmo ele resmungando.
Nuea se "perdeu" em outro canto com N'Toh e, eu levei N'Jao para um lugar mais tranquilo, quando ele parou de resmungar ficou mais a vontade para brincar na água. Eu adorava aqueles olhinhos brilhando encantado com a beleza do lugar, nesses momentos eu podia ver a criança adorável que eu tinha do meu lado, ele era tão puro, tão fofo que eu me perdia só de olha-lo... Kaojao era meu pequeno tesouro e eu tinha a missão de fazê-lo entender isso, que aos meus olhos ele era a pedra mais preciosa, um diamante bruto que precisava se lapidado. Pensando nisso, um brilho na água me chamou atenção, era uma pedra em um formato diferente, ela lembrava um coração, o que me deu uma grande ideia.
- Me dê sua mão. - Eu pedi chegando perto do N'Jao que estava sentado em uma pedra no meio da cachoeira.
- Por quê? - Como sempre meu bebê era muito desconfiado.
- Apenas me dê. - Eu pedi quase implorando. - Eu não vou te provocar nem nada. - Prometi e, quando ele me esticou a mão eu coloquei a pedra em sua palma.
- O que é? - Ele me questionou curioso com o significado daquilo.
- Meu coração ! - Respondi me curvando para apoiar em suas pernas para olhar dentro de seus olhos. - Por favor cuide disso! - Eu pedi tentando expressar toda a verdade de minha alma e, para minha surpresa ele aceitou sem questionar.
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