" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Depois do almoço, fui conversar um pouco com meu irmão. A conversa estava boa, até ele tocar no assunto.
- O que está acontecendo entre você e a menina?! - Pergunta na lata.
- Nada..- Respondo.
- Heitor.. sou seu irmão mais velho.. não pode mentir pra mim. - Insiste.
Suspiro.
- Não aconteceu nada.. e nem sei se vai. Na verdade, seria muita loucura dizer que não paro de pensar nela desde que a vi?! Aqueles olhos não saem da minha cabeça.. e eu só me imagino beijando aquela boca..- Desabafo.
- Isso é bom ou ruim?! - Pergunta.
- Não sei irmão.. Maria Helena é nova, inexperiente.. nunca saiu daqui. A garota nunca se quer namorou. Não quero iludir e eu sou homem porra.. eu só.. eu.. não sei explicar o que senti quando a vi.. - Me sento.
- Amor a primeira vista?! - Sorri.
- Esse negócio de amor não rola pra mim..- Digo.
- Irmão.. sou mais velho que você e vou me casar dentro de alguns meses com uma mulher maravilhosa, que por acaso é mais nova que eu.. essa coisa aí que você criou.. é só na sua cabeça..- Diz.
Fico pensando sobre as palavras do meu irmão.
[...]
Queria ficar em casa mas por insistência do meu irmão mais novo, decidi sair com eles. A tal Samantha não parava de se insinuar pra mim.
Fomos a um barzinho em Nova Lima.
Clima gostoso, comida boa e alguns bons drinks. Foi quando senti a mão quente subindo e descendo sobre a minha coxa.
Olhei para a loira ao meu lado e arquiei as sombrancelhas desacreditado. Se fosse a uma semana atrás, eu já teria a levado para minha cama.
Suas investidas contra mim estavam ficando cada vez mais desesperadas, começo a pensar se isso é mesmo interesse ou se tem algo a mais.
Coloco a minha mão sobre a mão da loira e ela abre um sorriso que logo morre quando delicadamente a retiro de minha coxa.
Me afasto da mulher e ela me olha surpresa. O resto da noite ela não me incomoda mais.
Já estava cansado e resolvi vir embora logo. Peguei o carro e vim devagar ouvindo uma música qualquer que tocava no rádio.
Assim que entrei no casarão, não ouvi nenhum barulho. Fui direto pro quarto e tomei um banho frio mas isso só me fez despertar então desci ate a cozinha.
Estava no meu segundo corpo de wiskey, quando vi uma cabeleira negra passar. O cheiro cítrico e gostoso chegando até mim me fazendo ter certeza de quem estava ali.
Helena se assustou com minha presença e quando a luz do luar a iluminou, meu sangue todo ferveu.
Inferno de menina!
O babydoll curto revelando mais do esconde.. me dando a bela visão de suas curvas sutis e naturais mas ainda sim.. deliciosas.
Os seios médios marcando o tecido fino e quase transparente.. arhg!!
Tudo o que consegui fazer foi me aproximar daquela menina. Quando eu vi já estava em seu quarto em cima dela.
- Helena..- Sussurro.
- Heitor..
- Meu anjo.. por favor.. só você pode me parar agora.. por que por mim eu já estaria beijando essa boca gostosa..- Sussurro.. os lábios raspando na boca do meu anjo.
Seu olhar encontrou o meu, pendante ansioso e.. sensual.
- Mas.. e se eu não quiser que pare..- Pergunta baixinho.
Fecho os olhos e abro novamente para ter certeza de que aquilo não passa de um sonho. E quando vejo meu anjo de olhos azuis me encarando ele expectativa, sei que ela quer aquilo tanto quanto eu quero.
Quando meus lábios tocam firmemente os lábios macios e carnudos da minha mineirinha, fico louco. Alucinado.
Já beijei muitas bocas por aí mas nada se compara a essa boca. O gosto da menta da pasta de dente se misturando ao sabor forte do álcool que tomei, formam uma mistura extasiante.
Sinto na forma como me beija afobada e um tanto quanto desajeitada que é inexperiente. Mas nada disso faz com que eu não goste, na verdade me faz sentir um sortudo desgraçado, por estar tendo o privilégio de beijar essa boca imaculada.
Sugo sua língua e ela faz um barulho.. como se gemesse mas não tivesse consciência disso.
Quando afasto nossos lábios, sinto sua respiração quente em meu rosto. E então o remorso toma conta de mim.
Parando pra analisar, minha situação não é nada boa. Estou em seu quarto, em cima dela e a beijando.
Não posso fazer isso com ela. O que sinto é apenas uma atração que sei que amanhã não existirá mais?!
E ela?! Como vai ser amanhã?!
Vários pensamentos me tomam a mente e ainda estou em cima dela. Então me levanto de imediato e sinto seu olhar confuso sobre mim.
- Heitor.. eu .. eu fiz algo que não gostou?! Me desculpe..- Diz se encolhendo na cama.
- Não meu anjo.. não.. eu que errei.. eu.. eu preciso ir agora.. - Digo e saio apressado do quarto.
[...]
Acordo com batidas suaves na porta, escuto quando a porta se abre e mesmo com os olhos meio fechados, vejo Helena se aproximar da cama com uma bandeja em mãos.
- Trouxe seu café da manhã Heitor..- Sorri.
- Que horas são?!- Pergunto meio sonolento.
- 10h senhor..- Diz colocando a bandeja na mesinha ao lado da cama.
Me remexo na cama e me levanto, percebo os olhos atentos de Helena sobre mim. Me sento na cama, por sorte dormir vestido.
Agradeço a ela e sinto que tem algo pra me dizer mas se contém e sai.
Olho a bandeja montada, toda arrumadinha e sorrio.
Ela quis me agradar.
Depois de comer e me me higienizar, desço atrás dos meus irmãos mas não os encontro.
Resolvo dar uma volta pela fazenda e acabo esbarrando do rapaz dos cavalos, ele me encara desconfiado e eu fecho a cara.
Sigo meu caminho e acabo indo parar na casa de Helena. Encontro uma senhorinha muito agradável que me convida para um café.
Ela me conta histórias de quando cozinhava para meus pais e assim o tempo vai passando.
Volto pro casarão e vejo meus irmãos na piscina. De longe vejo Samantha sentada, dessa vez mais composta.
Está concentrada lendo algo no celular.
Olhando bem ela tem sua beleza natural, resolvo me aproximar e quem sabe ter uma conversa agradável com a mulher.