" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Escuro e frio.
É isso que vejo e sinto quando abro devagar os meus olhos e acabo resmungando.
Onde estou?!
Eu saí da lanchonete e esperei por Heitor ou alguém a mando dele me buscar, como demorou, caminhei até o ponto. Havia algumas pessoas mas então eu ouvi um barulho de carro em alta velocidade e então o impacto.
Então.. é isso, eu me acidentei.
Tenho me mexer e é quando a voz grave e baixa chega até os meus ouvidos.
- Amor?! Sou eu.. heitor. - Diz e eu me viro encarando o.
Ele se aproxima da cama e acaricia meu rosto.
- Água.. - Sussurro, a garganta seca.
- Claro.. claro, um minuto.- Diz e enche o copo com água.
Com o auxílio de um canudo, Heitor me ajuda beber a água.
- Obrigada.. - respondo.
- Esta confortável?! - Pergunta me avaliando.
- Sim.. e o motorista?! - Pergunto sentindo a garganta mais hidratada.
- Ele fugiu mas já foi encontrado e preso. - Responde e sinto que há algo a mais.
O encaro e arqueio um pouco as sombrancelhas.
- Não me olhe assim..- encolhe os ombros - quando você estiver melhor, conversamos sobre isso. Você se machucou um pouco e precisa muito descansar.- Diz puxando a cadeira reclinável e se sentando próximo a cama.
- Quando terei alta?!- Pergunto sentindo sua mão quente alisar a minha.
- Não sei anjo.. mas quando formos pra casa, vou cuidar de você..- Diz e beija os nós dos meus dedos.
Sorrio com o seu carinho. Me sinto cuidada.
Heitor fica conversando comigo sobre coisas aleatórias até meus olhos pesarem e eu adormecer.
..
Acordo com os olhos ardendo pela luminosidade presente no quarto. Olho para o lado e vejo meu amor deitado, fico ali babando pois ele é lindo demais.
Eu nunca havia prestado muita atenção nas tatuagens em seu corpo mas agora, deitada nessa cama sem poder fazer muita coisa, começo a reparar.
Ele se remexe na cadeira e resmunga, deve estar desconfortável um vez que ele é maior do que a cadeira. Meu rosto esquenta com o pensamento.
Ele se espreguiça e abre os olhos, quando seus olhos encontram os meus, ele sorri e sussurra um "bom dia amor".
Ele se levanta e vai até o banheiro do quarto, não demora muito ele volta e beija suavemente meus lábios.
