" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Subi as escadas depois de conversar com Samantha sobre o teste de DNA. Ela gritou e disse que não faria que não era justo e que eu deveria acreditar na palavra dela e blá blá blá.
Quando ela viu que eu não cederia, disse que faria o teste mas que deveria ser num laboratório que ela escolhesse.
Então depois de acertar o horário, encerrei a ligação e fui atrás da minha menina.
A encontrei sentada no chão no quarto estudando. Tentei entrar devagar mas quando notou minha presença, logo perguntou sobre o conteúdo da conversa.
- O que ela disse?! - Perguntou.
- Não queria fazer, mas quando viu que não teria jeito.. aceitou. Mas disse que só faria se fosse no laboratório que ela escolhesse..- Respondo.
- Estranho isso.. - Diz e arqueio as sombrancelhas.
- Estranho ou não.. faremos o teste. - Beijo sua testa e me levanto indo em direção ao banheiro.
Quando saí do banho, não encontrei Helena no quarto então desci. Ela estava na cozinha comendo bolo, sorri e fui para o escritório.
Eu tinha muita coisa pra resolver no escritório de advocacia, coisas que dependiam de mim.
Me concentrei em meu trabalho que perdi a noção do tempo e só fui me dar conta que era muito tarde, quando Helena bateu na porta e perguntou se eu não ia deitar.
Olhei no relógio e já passavam da meia noite. Guardei minhas coisas e sob seu olhar atento, subimos em direção ao quarto.
Escovei meus dentes e me deitei ao lado de Helena que já dormia serenamente do lado esquerdo.
É o lado das janelas.
Helena tem agonia de lugar fechado, ela se sente sem ar. Eu notei isso. E claridade.. ela gosta de claridade.
Enquanto eu gosto de manter as cortinas fechadas pra dormir totalmente no escuro, ela prefere tudo claro e aberto.
Ela deixa aberto parte da noite e depois fecha tudo, pra de manhã claridade não me incomodar.
Ela dorme espalhada na cama, os cabelos negros contrastando com os lençóis brancos enchem meu peito de amor.
Me deito ao seu lado e a puxo para meu peito, quero dormir agarrado sentindo o calor do corpo da minha menina.
[...]
Acordo cedo e meio indisposto. Faço minha higiene e desço até a cozinha onde encontro Ana.
- Meu filho..o que houve?! - Pergunta.
- Me sinto enjoado.. será que pode me preparar algum chá.. não sei..- Digo me sentando na mesa.
- Claro.. onde está Helena?!- Pergunta e a mesma se senta ao meu lado.
