" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Acordei e logo vi que tinha mensagens de Elis perguntando por que não tinha ido a aula, respondi dizendo que estava bem e que estaria indo ao médico.
Me levantei e fui tomar um banho, minha barriga redondinha me deixando tão linda, meu rosto estava mais gordinho também.
Depois do episódio na semana passada, Heitor não me procurou mais. Até fiquei preocupada mas Ana me ligou perguntando como eu estava e acabou me dizendo que Heitor estava trabalhando.
Fiquei um pouco sentida com isso mas não vou achar ruim, eu falei tanto que queria espaço e agora não posso reclamar.
Procuro um vestido soltinho e calço uma rasteirinha. Pego minha bolsa e desço de encontro a Zé Carlos, que já me espera com a porta do carro aberta.
Ele me levará ao hospital.
Assim que o carro estaciona, já posso ver Heitor na entrada, caminho devagar até onde ele está.
Ele está vestido um terno cinza que lhe cai tão bem, os músculos esticando o tecido me fazem imaginar coisas.
Sinto minhas bochechas esquentarem com as lembranças de nossas noites quentes.
Sua barba está aparada e o cabelo penteado para trás, apesar disso noto alguns fios rebeldes que insistem em bagunçar a composição, lhe dando um ar um tanto quanto misterioso.
No ombro ele carrega sua bolsa/pasta, onde sei que ele guarda suas coisas do trabalho.
Ele sorri tímido e de forma contida para mim.
Caminhamos lado a lado até a sala onde farei a ultrassom para descobrirmos o sexo dos bebês. Me sinto ansiosa e aposto que Heitor também está, apesar de não demonstrar.
Me deito na cama e levanto o vestido, Heitor me cobre e estão ficamos esperando o médico entrar na sala.
- Você está nervoso?- Pergunto quebrando o silêncio.
- Não.. um pouco ansioso talvez. - Responde me lançando um sorriso contido.
- Você tem alguma preferência?- Pergunto de novo.
- Não.. ficarei feliz com o que Deus nos abençoar..- Responde.
Mordo os lábios pois quero conversar mas ele está calado e distante.
- Eu..eu estava pensando nos nomes..- Começo e vejo quando chamo sua atenção.
- Sim..- Diz se aproximando.
- Você tem alguma ideia?- Pergunto.
- Talvez.. - Me encara.
- Pode dizer..- Digo.
- Se for menino pensei em Noah e se for menina.. eu gosto de Fernanda ou Emilly..- Diz.
- São nomes lindos.. pensei que fosse querer que eles tivessem os nomes com a letra H. - Sorrio ao lembrar de Henrico dizendo sobre isso.
