" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Estou guardando algumas coisas na dispensa e pensando sobre o que o patrão gostaria de comer no jantar.
Ah.. o patrão..
Eu não imaginava o que filho do seu falecido Alfredo fosse tão bonito assim.. um homem desses, nunca vi por aqui.
Ele é tão alto, muito forte, os cabelo levemente arrepiados, as mãos são bem fortes, os olhos são lindos.
Quando ele me olha por muito tempo, me sinto sem roupa.
E a barba da um ar de homem das cavernas.. e isso é tão.. tão..sensual.
Mas eu tô ficando louca mesmo, não deveria ficar pensando essas coisas e nem reparando em nada.
O patrão é patrão. E eu trabalho aqui.
Mesmo detestando o senhor Jonas, ele tem razão. Preciso saber qual é o meu lugar aqui.
Termino de guardar as coisas e mesmo ainda em dúvidas, decido subir até o quarto do patrão e perguntar o que ele gostaria de jantar.
Ainda tem as sobras do almoço que posso esquentar mas não sei se ele vai querer comer isso.
Subo a escadaria encantada. O corrimão em madeira deixa tudo tão chique. Assim que chego ao quarto do patrão que é a terceira porta a direita, e eu sei disso por que quando ele saiu, eu vim conferir se estava tudo certo em cada quarto.
Bato na porta.
Nada.
Bato uma segunda vez.
Nada.
Na terceira batida a porta se abre e vejo o senhor Ferraz enrolado na toalha.
Minha boca se abre em espanto.
Senhor Jesus!! Que homem!!
Os cabelos molhados pingando gotas e mais gotas de água no chão. Água essa que também escorre pelo seu peito e abdômen e são pegas pela toalha enrolada na cintura.
Noto algumas tatuagens pelo corpo e uau..
Ainda estou o olhando de cima a abaixo quando ele pigarreia e sorri de lado.
- Precisa de algo Maria?! - Pergunta com a voz rouca.
- Senhor.. eu.. eu queria saber o que quer pro jantar..- Respondo desviando o olhar, uma vez que já o olhei mais tempo que devia.
- Hum.. eu como o que você preparar..- Diz e dessa vez o olho nos olhos.
- Tudo bem senhor..- Digo e me viro saindo o mais rápido dali.
Desço as escadas tão rápido e só volto a respirar direito quando chego a cozinha. Coloco a mão no peito e então do nada, sou tomada por um calor fora do comum.
