" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Fiz minha prova confiante e tenho certeza que acertei quase tudo. Me despedi dos meus amigos e fui caminhando até a lanchonete, novamente senti a sensação de estar sendo observada.
Olho para os lados e não vejo ninguém suspeito. Espanto o pensamento e lembro que Heitor estava resolvendo uma situação com seu irmão mais cedo.
Eles não pareciam nada bem. A coisa deve ser realmente seria.
Chego a lanchonete e enquanto me troco, pego o celular e ligo para meu amor.
LIGAÇÃO ON
- Amor?!
- Oi meu anjo azul.. aconteceu algo?!
- Não.. só queria saber como você está. Conseguiu resolver aquele problema de mais cedo?
- Mais ou menos.. mais tarde quem sabe eu consiga uma resposta. Eu.. eu preciso desligar agora amor, te vejo a noite está bem?! - Diz e se despede.
LIGAÇÃO OFF
Olho para o celular preocupada com Heitor, ele parecia distante. Talvez seja coisa da minha cabeça, então depois de me trocar, vou trabalhar.
Estou no caixa quando escuto o barulho da porta se abrindo. Olho para a porta e vejo um homem entrar, ele me encara fixamente e sinto um arrepio pelo corpo.
Ele se senta próximo a janela e uma guarconete vai atende lo. Ela volta logo depois e diz que ele pediu um suco apenas.
Fico ali temerosa pois o homem vira e mexe me encara, sei disso pois vejo de canto de olho. Depois que seu suco é servido, percebo que ele toma em pequenos goles.
Depois de um tempo vem até o caixa, onde estou, e me entrega o dinheiro. Quando vou pegar a nota de sua mão, ele simplesmente não solta.
Fico o encarando até que ele sorri e mostra os dentes tortos e solta a nota. Meu coração parece que vai sair pela boca.
Ele passa pela porta e some das minhas minhas vistas.
O dia passa e a noite chega e eu acabo me esquecendo do homem de mais cedo. Somente quando estou saindo da lanchonete é que me lembro dele.
Vejo poucos carro pela rua e fico com medo. Caminho a passos largos até o ponto de ônibus, tento ligar para Heitor, mas ele não atende e pra completar meu celular desliga.
Saco.
Vejo um carro se aproximando devagar de onde estou mas por sorte se aproximam algumas pessoas do ponto de ônibus.