" E quando eu pensei que não podia amar.. você chegou, minha doce menina."
Heitor.. um excelente advogado criminal mas que não acredita que o amor pode mais chegar em sua vida. No momento, tudo que quer é voltar para a casa onde cresceu e tirar um t...
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Depois de ver Maria acabar de se divertir no mar, voltamos pra casa. Tomamos um banho rápido no chuveiro do lado de fora para tirar a areia do corpo e então entramos.
- Eu vou tomar banho, você vem?! - Pergunta.
- Depois amor .. pode ir..- Digo.
- Vou demorar um pouco.. vou lavar o cabelo..- Diz e se vira indo em direção ao banheiro.
Assim que Maria some do meu campo de visão, pego o celular e vou pra fora da casa, há algumas mensagens do meu irmão.
A casa de Henrico foi vendida e Henrique estava tratando do dinheiro, graças a Deus. Voltei pra dentro da casa e usei o banheiro de baixo mesmo, tomei meu banho e vesti algo confortável.
Estava tentando pentear meu cabelo rebelde, quando Maria surge no quarto só de toalha. Ela morde os lábios quando me vê mas passa por mim em busca de sua mala.
Maria se troca ali mesmo sob meu olhar admirador e entao depois solta os cabelos.
- O que faremos agora?! - Pergunta me abraçando por trás.
- Comer?! Você tá com fome? - Pergunto.
- Sim.. - Diz.
- Então vamos..- Digo e enlaço meus dedos na mão pequena da minha garota.
Saímos da casa e entramos no carro, quando vou me afastando e me aproximando da cidadezinha aconchegante, vejo o sorriso de Maria crescer.
O lugar é bonito, as casas são coloridas, tem barraquinhas com tudo quanto é coisa vendendo e muito lugar pra comer.
Sinto Maria eufórica.
Descemos do carro e ela segura minha mão, vamos passando pelas barraquinhas e vejo seus olhos brilhando quando vê uma dessas bolsas de palha.
Maria encosta na barraca e conversa com a moça que está vendendo. Elas falam sobre preço e a moça mostra a bolsa quadradinha pra ela.
- Qual você acha mais bonita.. a redonda ou a quadrada?!- Pergunta me mostrando as bolsas.
- Ah amor.. não sei.. as duas são bonitinhas..- Coço a cabeça.
- Realmente.. mas só posso levar uma..- Diz.
- Por que?! Se gostou das duas, leva as duas.. eu pago.- Digo já pegando a carteira.
Helena põe sua mão sobre a minha e sorri.
- Vou ficar com a quadrada moça..cabe mais coisas..- Diz e entrega o dinheiro a mulher que poe a bolsa na sacola.
Saímos caminhando e olhando outras barracas.
- Por que não quis que eu pagasse pela bolsa?! - Pergunto olhando a de lado.
- Amor..- suspira - você já fez e faz tanto por mim.. eu não tenho nem como agradecer e retribuir.. não posso deixar que pague também por uma coisa simples que eu posso comprar. - Responde.
