Conteúdo adulto.
Não era apenas um encontro com seu ídolo, do qual Alena nutria uma paixão. Nunca foi apenas isso!
Alena Sampaio levava a vida o melhor possível, após sua família perder tudo em um golpe. Um chefe do qual ela classifica como "a pers...
Uma garotinha gordinha, de enormes olhos verdes e sorriso contagiante, escorregou mais uma vez pelo beco insalubre, até que pudesse ver o garoto encolhido atrás do contêiner de lixo. Sim, ela sabia que protetor como era, ele ficaria furioso, mas nada detinha aquela espertinha.
— ei! — sussurrou suave, entregando uma nova sacola de mantimento. — como você está?! — ela quis saber, olhando o amigo com preocupação.
O menino moveu os dedos, testando os movimentos doloridos, e direcionou seus olhos azuis a doce menina. Realmente não queria ela ali, talvez fosse a última vez que estivesse vendo a sua amiga, porém não queria que ela soubesse.
— estou bem. Já disse que não quero você vindo a esse lugar. É perigoso. — o garoto reprende com preocupação. — existem pessoas perigosas.
A menina sorriu e o abraçou, sem importasse pelo fato de que ele deveria está cheirando mau. Tudo poderia ser ruim, mas ao menos havia alguma esperança, vindo de corações tão bons.
— eu sei que disse, mas prometo que vim com cuidado. — prometeu, separando seu corpo do dele. — queria poder levá-lo comigo, mas minha madrasta não iria gostar.
— não tem problema. — sorriu dando de ombros. — agora, vou levá-la até o próximo quarteirão.
— obrigado. — ela agradeceu. — mas quero que coma primeiro. — exigiu, ele sorriu antes de obedecer.
Uma bela refeição. Sanduíche de queijo com presunto, e outro de peito de peru. Ela sempre trazia os melhores alimentos, e esperava ele terminar observando cada movimentos com carinho e preocupação.
— vamos?! — ele estendeu a mão, e ela aceitou.
Já havia um anos que tinham essa amizade. Ela vinha da escola sozinha após sua madrasta ter mais um dos seus excessos de raiva e deixa-la voltar a pé, alguns meninos estavam provocando e insultando, quando o garoto defendeu, e desde o primeiro contato, se tornaram amigos.
— fique bem, e não se preocupe comigo. — sorriu olhando o rosto da menina com carinho. — não quero que volte naquele beco. Quando poder, sei onde encontrá-la.
É claro que não obedeceu, e foi seguidas vezes procurar o amigo, e não o encontrou mais. Nunca desistiu de encontrá-lo, mas o tempo passou, meses, anos...
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