CAPÍTULO 21

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ALENA;

Eu sinto o Dante tenso, e não gosto disso. A mulher pareceu que sabia algo que poderia prejudicar, e sei que ele tem vários segredos e não quero que ele tenha problemas. Isso poderia de alguma forma impedir o transplante da Jéssica, sei que parece egoísta da minha parte, mas não consigo não pensar nesse fato.

— temos que ir. — aviso, vendo o horário da reunião. — estamos quase atrasados. — ele reluta, em tirar o rosto do meu pescoço e inspira várias vezes antes de dar alguma distância.

Ele é estranho. Não é um estranho ruim, é algo mais como muito intenso para o normal.

— não quero que pense no que aconteceu hoje, independente do que seja, irei resolver. — garantiu, e sei que ele irá. — vamos. — levanto do seu colo, e vou pegar as documentações.

Tudo está uma bagunça, porque o bonito achou que teria tempo para se enfiar entre minhas pernas. Olho para ele e estendo minha mão. Ele sabe que quero minha calcinha, mas é pervertido demais para simplesmente me entregar, e primeiro enfia contra o rosto e cheira, fechando os olhos com o ato.

Meu deus! Nunca me senti tão envergonhada, com seus atos estranhos.

— Dante! Por favor! — neguei rindo horrorizada, quando ele se ajoelha na minha frente, e passa a vesti-la em mim.

— é tão assustador, seu noivo cuidar do que é dele?! — arqueia sua sobrancelha bonita, antes de beijar delicadamente sobre minha vulva.

— é meu. — assevero, opondo a sua possessividade.

— até você é minha, imagina sua boceta gostosa?! — desafiou aproximando mais. — tudo que tem é meu, Alena. Você é todinha minha. — juro que queria contestar, mas ele estava com sua boca na minha, sua língua deslizando e tomando tudo que pode, levando meu controle.

Fomos a um restaurante, para o encontro com o senhor Ernesto. Passo tudo que sei sobre o homem para o Dante, porém ele tinha outros interesses no momento, como acariciar minhas coxas, e olhar descarado para meus seios. Serio, ele é impossível. Jamais imaginei que o Dante fosse do tipo, e a confissão das demissões ainda estão brilhando na minha mente, mas nunca vi ele ser abusivo com nenhum funcionário. 

— Dante! Porque a maioria dos seus funcionários são mulheres, homens gays ou trans? — finalmente ele tira atenção dos meus seios, e por um mísero instante vejo alguma hesitação, até ser substituído por incredulidade. 

— dou preferência a contratar pessoas que estão a margem. Isso incomoda você?! — neguei seguidas vezes, me sentindo uma péssima pessoa por fazer esse questionamento. — isso é bom, porque umas das coisas que não admito, é preconceito. — sua expressão fechada, me dá até um pulsar entre minhas pernas.

Inferno! Eu sou tão doente. 

— foi apenas curiosidade. — resmungo incrédula, por ele ter interpretado mal. 

— bom, já chegamos e depois falamos sobre isso. 

Entramos no restaurante de mãos dadas e senti um calor terno no meu peito por isso. Sei que ele já via agindo estranho, mas agora é diferente, porque não estou desejando odiar seu toque. Estrou apenas absorvendo sua forma de ser e seus carinhos intensos. 

— aqui esta a mesa de sempre, senhor Salvatore. — sempre viemos a este restaurante, porque tem uma área reservada para reuniões executivas e também por ser mais uma das varias propriedades do Dante. 

— eu amo esse lugar, tem todas as comidas que gosto. — sorri, olhando o cardápio. 

— podemos pedir, se quiser. Estamos adiantados alguns bons minutos. — neguei, soltando sua mão e pegando o celular para saber da Jéssica. 

INTENSO DESEJO |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora