CAPÍTULO 16

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ALENA;

Estou inquieta. Meus pensamentos estão do Dante o tempo inteiro, e parece que não existe outra coisa que possa me distrair ou pensar. Um dia após ter sua boca no meu corpo, e ainda parece que posso sentir, me fazendo sentir excitada por mais do seu toque quente.

— Alena, o Salvatore disse que não quer que vá a empresa, pode trabalhar no escritório dele, e se quiser pode chamar sua amiga para ficar com você. — Angelina avisa, enquanto tomo o meu café.

O Dante fez um escarcéu, e praticamente me arrastou até sua casa, e deixou a segurança redobrada. Parece uma prisão dourada, com a diferença que todos me tratam como se fosse a dona, menos quando digo que quero sair.

— tudo bem, ele sabe que não tenho muito o que fazer quando ele não está. — dou de ombros, sabendo que não adianta questionar sobre. — e amaria que trouxesse a Jéssica. Estamos nos vendo tão pouco, porque estou presa com o Dante o tempo inteiro, e ela está fazendo mais sessões agora.

— eu adoraria ficar presa ao Dante o tempo inteiro. — eu olho a jovem garota, e Angelina parece corar com a insinuação da sobrinha. — não me olhe assim tia, vai dizer que nunca reparou no gostoso que é seu chefe.

— não Anita, nunca reparei. — a mulher hesitou e foi até a sobrinha. — venha comigo, e vamos ter uma conversinha. — me olhou tentando esconder seu desconforto. — depois, posso falar com a senhora?!

— claro, Angelina. — respondo tentando demonstrar a maior calma.

Quando as duas saem, eu deixo o ar sair por minha boca. Realmente me senti incomodada, por saber do interesse da moça pelo Dante, e sua nem uma pouca descrição sobre o assunto. Ele é um homem bonito e atraente, mas nenhuma vez soube de algum relacionamento seu, mas imaginar ele com outra, causa um desconforto cortante.

Sai da mesa, e caminhei em direção aos quartos. Giovana é um xodozinho, mesmo que não fale é muito expressiva e fofa. Todas as vezes que vejo a menina, me contenho para não agarrar e cheirar até não poder mais, porque eu sou dessas, que quando se apega a uma criança, tem vontade de levar pra casa.

— oi amor. Esta com saudades do Dante?! — chamo sua atenção, e ela aponta pela janela do seu quarto. — o que deseja mostrar?! — me sento no chão, e vejo sua babá falando ao telefone, em um lugar escondido do jardim, próximo a academia.

Giovana aponta o celular que está na minha mão, e faz sinal de não. — Entendo que provavelmente o Dante não deixa ela usar aparelho celular, e apenas assinto sorrindo, e mostrando a TV.

Sentamos no tapete, e assistimos enquanto brincamos um pouco, até receber uma chamada de vídeo do Dante. Ele parece cansado, tento pensar no que esteja fazendo, se tem alguma companhia ou algo do tipo. 

"— oi minhas meninas." — sorriu, e Giovana saltita feliz em vê-lo. "— estão brincando?" — giro o aparelho ao nosso redor, mostrando a bagunça.

— tomei café, então vim ficar um pouco com ela, antes de trabalhar. — aviso, ele me olha com sua intensidade que me abala. — tenho apenas aquelas documentações para ler, e deixar para você confirmar quando voltar.

"— não precisa fazer nada hoje querida, qualquer coisa eu ligo e te peço. Podem ficar brincando, e quero que receba a psicóloga, e acompanha a pequena na sessão." — achei algo muito íntimo, mas apenas assinto. 

— alguma outra recomendação? — questiono um pouco nervosa, e ele da um sorriso negando. 

"— princesa?! — chamou a atenção da filha, que logo olhou. "— cuida da Alena para mim, tá?!" — ela assente, abraçando meu pescoço. 

INTENSO DESEJO |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora