Um dia ruim

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Summer

Enferrujada definitivamente não era uma palavra que serviria para me definir

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Enferrujada definitivamente não era uma palavra que serviria para me definir. Nunca estive nessa colocação, principalmente se for relacionar as viradas e respostas ao jogo. Presente numa batalha fácil de ser travada com o fraco e novato Logan Jauregui, amador demais no mundo perverso ao qual sou inserida desde a infância. Aprendendo lances com todo histórico da família, e não menos importante usando das experiências da Mad como modelo. Minha amiga passou por tantas coisas, e ela sabia responder à altura em quase todas às oportunidades disponíveis, sempre tive meus olhos atentos aos detalhes para observar os passos bem feitos. Agora não é o melhor momento para relatar que estamos fazendo justiça a nossa amizade, diria exatamente o contrário disso. Mas quem precisa de Madison Jauregui quando se tem Maison Overstreet como irmã! Outro ponto favorável, esse que minha amiga Mad nunca irá se quer conseguir, ser irmã da mais talentosa jovem estrela em Hollywood é para poucos. Organicamente posso admitir que Maison não é mais um afronte para mim, pelo contrário, minha irmã se colocou no lugar esperado. Servindo bem com o papel ao qual desejei durante anos.

Reflito sobre os cortes necessários, afirmando com unhas e dentes sobre a participação do Logan nos testes ser irrelevante, listando o número de polêmicas aos quais sua família vivia envolvida, aquele turbilhão não seria favorável para o novo estúdio e produtora de filmes entrantes no mercado. Renovo meus votos sinceros contra tudo que o Jauregui representava. Para garantir envio um e-mail falso ao até então participante do teste para o filme. Hora e lugar totalmente errados. Lhe desejo sorte antes de enviar.
Luiza me ajudava com as arrumações de malas. Dez dias em LA me aguardavam. Não preciso dizer que meus pais não se mostraram contra, super compreensivos e dando um grande apoio. Eles só tinham uma exigência, esse onde Maison me faria companhia. Ela não se nega, bem.. minha irmã estava enfrentando alguns problemas com seu noivo "perfeito" a estadia dele em Manhattan foi rapidamente diminuída, e Maison não queria comentar por mais que todos da família lhe fizessem perguntas, meus pais e eu tentávamos entender os motivos da instabilidade. Porém Maison ainda usava o anel de noivado, ou seja, parecia-me ser uma crise de rotina, bem.. nós torcíamos por isso, estávamos à espera que tudo se ajeitasse.
Naquela tardinha de Domingo eu terminava de selecionar as últimas peças de roupas, Luiza estava de folga então tudo se tornava mais complicado. Ouço batidas na porta do quarto, era a Maison, minha irmã entrou com um semblante estranho, estava com aquele olhar cabisbaixo novamente. Toda aura já me levava aos antigos hábitos de proteção, tê-la de volta na minha vida escalonava tantos cuidados. Assistir o seu estado mais soturno era de quebrar o coração. Gostaria de saber os motivos de tal dor, gostaria de vingá-la, gostaria de cumprir com um papel importante e assegurar que nada e nem ninguém possuía o direito de lhe causar infelicidades.

Maison passa pela entrada do closet sem responder as minhas perguntas sobre o que estava de fato acontecendo. Ignorando todas as minhas tentativas verbais e continuando sua saga até o sofá na lateral do cômodo diante da janela de vidro que ia do chão até o teto, dois metros e meio de altura, com vista panorâmica para o parque central. Ela olhava a vista enquanto me lançava as boas novas.

We're back, bitches! (Terceira parte de NYB) Onde histórias criam vida. Descubra agora